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Fome do City agrava o jejum do Arsenal
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Terceiro maior campeão inglês só atrás de Manchester United (20) e Liverpool (19), com 13 títulos, três pontos acima do vice-líder Manchester City, o Arsenal recebeu o rival em clima de final de campeonato, embora tenha sido apenas jogo adiado do primeiro turno,
Com um jogo a menos, a vitória era fundamental para sair de uma fila sem conquistas que já dura duros 19 anos, desde 2004, quando ganhou o invicto a Premier League, algo que ninguém fez.
(Só o Preston North End fez igual, mas em 1889! Em 1961 caiu e nunca mais voltou à elite).
O City, mais preocupado, segundo Pep Guardiola, com a Champions que jamais ganhou, caso vencesse, empataria em pontos, embora com um jogo a mais, e assumiria a liderança no saldo de gols.
O primeiro tempo seguia pela metade, mais tenso que bonito, quando atraso mal feito por Tomiyasu permitiu a Kevin De Bruyne encobrir o goleiro Ramsdale e botar o City na frente.
O jogo pegou fogo, Ederson começou a fazer feia cera, recebeu cartão amarelo por isso e fez pênalti que Saka bateu, aos 41 minutos, para empatar.
Castigo merecido pelo goleiro brasileiro que, além do mais, indicou o canto para Saka bater, ele bateu no canto indicado e Ederson nem saiu na foto, ao saltar no canto oposto.
O estádio estava tão energizado que a sensação era a de que nada nem ninguém venceria os donos da casa.
Até o travessão jogava, como no último minuto antes do intervalo, quando Aké mandou, de cabeça, um bolaço nele e a torcida agradeceu.
O United, em terceiro lugar, também agradecia o 1 a 1, pois ficaria a três pontos do City e a seis do Arsenal, ao faltar 16 jogos para o líder e 15 para os segundo e terceiro colocados.
O Arsenal visitará o City só na 33ª rodada, dia 26 de abril.
O técnico espanhol Mikel Arteta, no início do segundo tempo, deu um toquinho na bola para evitar que De Bruyne batesse rapidamente um lateral e deveria ter sido expulso, mas nem o cartão amarelo recebeu, como o português Abel Ferreira aprovaria.
Haaland estava em campo, preocupava a defesa vermelha, mas produzia pouco.
Se propusessem acabar o jogo aos 65 minutos, com o empate, os Gunners concordariam, mas, os Citizens, não.
O ítalo-brasileiro Jorginho, em seu primeiro jogo como titular no Arsenal, salvou o 2 a 1 quase na linha fatal.
Aos 71, não houve o que salvasse o líder, porque, de pé em pé, Grealish, pôs de novo o City na frente.
Se o 1 a 1 era justo ao fim da primeira etapa, o 2 a 1 também era na segunda.
Era a 11ª vitória seguida do City sobre o Arsenal, mas ainda tinha jogo e a torcida jogava.
E passou mesmo a ser aos 81, porque o cometa Haaland deu o ar de sua graça ao receber de De Bruyne e fazer 3 a 1, 26º gol dele no campeonato. A dupla é infernal.
O jejum de títulos também, ainda mais quando encontra o guloso Tubarão.
O City busca o tricampeonato inglês, façanha para poucos.
(Huddersfield Town, em 1926; Arsenal, em 1935; Liverpool, em 1984; Manchester United, em 2001 e em 2009).
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