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O Flamengo dos Matheus: primeiro os meus, depois os teus
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Diz a velha máxima lusitana que "Mateus, primeiros os meus, depois os teus".
Pois eis que o Flamengo escalou quatro Mateus, e ainda deixou um no banco, para enfrentar o Resende, que não tem nenhum.
Só podia dar Mengão que, nos primeiros 14 minutos, bateu sete escanteios, um a cada dois minutos, além de ter um pênalti não assinalado.
No gol, Matheus Cunha.
Na lateral-direita, Mateuzinho.
Na meia, Matheus França.
E, no ataque, Mateusão, além do meio-campista Matheus Gonçalves, na reserva.
Ora, quem pariu Mateus que os embale, e foi o que Vitor Pereira fez para o Rubro-Negro manter a campanha invicta no Carioquinha.
Só não pergunte porque todos eles, o inho e o ão incluídos, têm h no nome, herança do português arcaico que até já foi Matheos.
No estádio da Cidadania, em Volta Redonda, a profusão de Matheus esbarrava na retranca do Resende, clube que abandonou a ortografia antiga, com z.
Sim, futebol é cultura. Mesmo que inútil.
E é estatística também, embora nem sempre espelhe o placar. Tanto que o Flamengo bateu nove escanteios e o primeiro tempo terminou 0 a 0.
VP voltou com Matheus Gonçalves no lugar de Igor Jesus, cujo sobrenome causa alergia em todos os treinadores que sucederam mister JJ.
Só que se o Resende é carente de Mateus, tem Jefferson Luís, o goleiro que desandou a fazer grandes defesas.
Até que, exatamente aos 30 minutos, o menino Matheus Gonçalves, 17 anos, bateu de fora da área e Jefferson Luís aceitou, porque a vida de goleiro é dura.
Três minutos depois, André, que também viera do banco, aumentou para 2 a 0, em contra-ataque com o dedo de VP.
O Flamengo livrou quatro pontos de vantagem sobre o vice-líder Botafogo.
Só faltou ser presidido por Vicente Matheus (1908-1997), saudoso presidente do Corinthians.
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