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Vini Jr. ganha o mundo e amassa o Liverpool
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Em clima de Libertadores fora de campo, basta dizer que a torcida do Liverpool fez foguetório de madrugada na frente do hotel onde estava o Real Madrid, e em clima de Champions dentro de campo, em jogaço disputado tão lealmente que só houve cinco faltas durante todo o primeiro tempo, os dois gigantes levaram Anfield à loucura.
Com Mohamed Salah de volta, o Liverpool é outra coisa e logo aos 3 minutos ele desceu pela direita para passar a Darwin Núñez fazer, de letra!, o 1 a 0.
Não demorou muito e o egípcio quase ampliou, mas, ainda aos 14, Courtois fez uma lambança inacreditável na frente dele e Mestre Salah fez 2 a 0 para começar precocemente, (sim, precocemente!) o carnaval em Liverpool.
Precocemente porque Vinícius Júnior anda mesmo impossível e fez golaço quase sem espaço e sem defesa para Alisson, aos 20.
O Real Madrid não morre nunca.
E empatou 2 a 2 com o mesmo Vini aos 35, quando Alisson devolveu na mesma moeda a besteira de Courtois.
Vini é a personificação da frase que diz que o craque antevê a jogada. Foi o que fez no empate.
Dois grandes atacantes fazendo o que sabem e dois grandes goleiros fazendo o que não devem.
No primeiro minuto do segundo tempo, Vini deixou Arnold na saudade, foi atropelado por Gómez e, na cobrança da falta por Modric, o croata pôs na cintura de Éder Militão que se abaixou para enfiar a cabeça e para os merengues virarem: 3 a 2!
Aos 55, Rodrygo e Benzema tabelaram na área, o francês arrematou para Alisson defender mas a bola desviou em Joe Gomez e matou o goleiro brasileiro: 4 a 2.
O 2 a 0 que poderia significar a eliminação madridista ainda nas oitavas de final virava 4 a 2 para derrubar o Liverpool.
E tinha cara de que viria mais.
Diogo Jota e Roberto Firmino foram postos por Jürgen Klopp para tentar o impossível se é que o impossível existe num jogo desses.
Em vão. Porque veio mais.
Aos 66, Vini deu com açúcar para Benzema driblar Alisson e marcar o 5 a 2.
Vini acabava de ter a ver com quatro dos cinco gols.
O Liverpool, mesmo com Anfield lotado, enfim, andava sozinho. Sozinho e bem pago.
Só se ouvia o coro de Madrid, Madrid, entoado por quase dois mil madrilenhos no estádio inglês.
Ao Real Madrid só faltavam as castanholas.
Carlos Ancelotti ainda se deu ao luxo de botar Kroos e Asensio no fim do recital, ao som de olé.
Os Reds responderam
Os Reds responderam, acredite, com o You'll never walk alone.
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