Quem se deu bem e quem se deu mal no sorteio da Libertadores

O Palmeiras segue bafejado pela fortuna quando se trata de sorteios.

Exceção feita ao fato de ter de ir jogar perto do inferno na altitude de La Paz contra o Bolívar, nem o equatoriano Barcelona, nem o paraguaio Cerro Porteño parecem ameaçá-lo.

Isto visto de longe, porque, de perto, sabemos, a Libertadores é sempre complicada, daí o cuidado de escrever parecem.

O Inter terá o uruguaio Nacional que já foi e não é mais, o colombiano Independiente que nunca é fácil e o fraco Metropolitanos. Mas o Colorado tem se deixado surpreender nos últimos tempos.

Já o Flamengo, de perto ou de longe, terá só o Racing para confrontá-lo, porque o equatoriano Nuble Aucas e o chileno Nublense serão meros coadjuvantes.

A vida do Fluminense será difícil.

Ter o River Plate no grupo é indigesto, pegar o Strongest em La Paz é muito perigoso e só o peruano Sporting Crystal deve ser saco de pancada.

Ao Corinthians coube o sempre complicado Argentinos Juniors, o fraco uruguaio Liverpool, mas o Guarani paraguaio também era e o eliminou em 2020, para não falar do equatoriano Independiente del Valle, fantasma dos times brasileiros e maior favorito no grupo.

Aos Atléticos, um mineiro, outro, com h, paranaense, caberá se enfrentar, sempre complicado, mas o paraguaio Libertad e o peruano Alianza não parecem assustadores.

Em resumo: Palmeiras e Flamengo parecem ter se dado muito bem e os demais nem por isso