Topo

Blog do Juca Kfouri

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Hoje não teve quase para as mulheres do Brasil

Brasil comemora gol sobre a Alemanha em amistoso da seleção feminina - Thais Magalhães/CBF
Brasil comemora gol sobre a Alemanha em amistoso da seleção feminina Imagem: Thais Magalhães/CBF

11/04/2023 14h51

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

Com atuação impecável, mesmo com desfalques, a seleção brasileira de mulheres, foi para o intervalo do amistoso em Nuremberg vencendo a Alemanha por 2 a 0.

Gols de Tamires, em rebote da goleira, e de Ari Borges, em falha da arqueira.

Diante de 32 mil torcedores, as brasileiras enfrentaram as segundas classificadas no ranking da Fifa, atrás apenas dos Estados Unidos.

Mais: enfrentaram as bicampeãs mundiais em 2003/07, campeãs olímpicas em 2016 e octacampeãs europeias.

Em 12 jogos, foi apenas a segunda vitória brasileira, garantida no segundo tempo por atuação segura, mais cautelosa que no primeiro quando, enfim, o time não ficou no quase, teve audácia para pressionar as germânicas, não se inibiu diante da maior tradição e retrospecto recente delas.

A atacante Geyse, alagoana como a Rainha Marta, por exemplo, não economizou canetas, calcanhares e deu, ao estilo Sócrates, o terceiro gol, desperdiçado primeiramente por Ari Borges e, no mesmo lance, por Gabi Nunes, que permitiu a defesa da goleira.

Com mais posse de bola que as donas da casa, as brasileiras completaram três tempos seguidos de bom futebol, depois do ótimo segundo tempo que haviam feito em Wembley na Finalíssima com a Inglaterra, empate de 1 a 1 e derrota nos pênaltis.

Como quem nasce na Alemanha é que não desiste nunca, nos acréscimos as alemãs fizeram seu gol, assustaram no tempinho que faltava, mas dessa vez as brasileiras, repita-se, venceram, não ficaram no quase: 2 a 1.

Último teste antes da Copa do Mundo, as comandadas da sueca Pia Sundhage mostraram que merecem respeito.