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Blog do Juca Kfouri

REPORTAGEM

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As camisas do Real Madrid e do Milan voltam a pesar e Rodrygo brilha

Rodrygo é marcado por Cucurella e Chalobah em Chelsea x Real Madrid na Champions League - James Williamson - AMA/Getty Images
Rodrygo é marcado por Cucurella e Chalobah em Chelsea x Real Madrid na Champions League Imagem: James Williamson - AMA/Getty Images

18/04/2023 17h59

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No primeiro tempo em Londres, o Chelsea, que precisava vencer por dois gols de diferença para ir à prorrogação contra o Real Madrid, perdeu dois gols, um deles com defesa monumental de Courtois.

Os madridistas criaram duas chances, uma salva pela trave em arremate de Rodrygo e outra, meio espírita, neutralizada pelo goleiro Kepa.

A pressão inglesa no segundo tempo parecia que daria resultado, pelo menos um gol, mas o gol, aos 13 minutos, quem fez foi Rodrygo, ao começar contra-ataque e terminá-lo ao receber de Vini Jr.

Com 3 a 0 no placar agregado os espanhóis garantiram seu lugar em mais uma semifinal da Champions, muito provavelmente contra o Manchester City, primeiro jogo em Madrid.

Aos 79, Rodrygo marcou de novo, ao receber de Valverde a bola que até a avó dele mandaria para a rede: 2 a 0.

Enquanto isso, em Nápoles, o Napoli precisava descontar o 1 a 0 sofrido no jogo de ida com o Milan.

Em jogo equilibrado, o assoprador de apito deu corretamente um pênalti que o milanês francês Giraud perdeu e errou ao não dar outro para o Napoli.

Resultado: aos 42 minutos o francês fez 1 a 0 e aumentou a vantagem.

Os espanhóis 14 vezes campeões, e os italianos sete, estão classificados, os últimos, ao que tudo indica, contra a Inter, no clássico de Milão.

Porque suas camisas pesam toneladas e quando não é só na bola, como foi em Londres, os assopradores também se impressionam, como o polonês que apitou na Itália.

Verdade que ele ainda marcou um para o Napoli, aos 81, defendido pelo goleiro Maignan, do Milan, em cobrança de Kvaratskhelia.

Nos acréscimos, Osimhen empatou, mas era tarde.

Uma pena, porque o Napoli será campeão italiano com os pés nas costas, mas, na Champions não deu.

Porque as camisas ainda são as camisas.