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Sonho de liderança do Cruzeiro vira realidade mesmo que por uma noite
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Para o cruzeirense no Horto, e espalhado pelo mundo, não poderia ser melhor: aos 21 minutos, o Cruzeiro fez 1 a 0 no Santos e assumiu a liderança do Brasileirão, com um jogo a mais e um gol a mais no saldo de gols que o Botafogo.
Não era nada demais, mas tinha um lado simbólico: vindo de três anos de Série B, o Cruzeiro estava em primeiro lugar nem que apenas até amanhã.
Para o santista o gol do ex-palmeirense Wesley era particularmente amargo porque nascido de ótima troca de passes entre os ex-corintianos Mateus Vital e Ramiro.
Só faltou a participação do ex-são-paulino Gilberto.
Para piorar a vida praiana e melhorar a mineira, aos 35, o goleiro Rafael Cabral, revelado na Vila Belmiro, evitou o empate dos pés de Mendoza em grande defesa.
O clássico era equilibrado antes do gol e assim continuou depois dele até o intervalo.
Clássico que, por sinal, expôs o Cruzeiro para o mundo, quando o time de Tostāo ganhou a Taça Brasil do time de Pelé, 6 a 2 em Belo Horizonte, 3 a 2 em São Paulo, em 1966, depois de ter vencido Grêmio e Fluminense nas fases anteriores.
No segundo tempo, logo aos 12 minutos, dois meninos da Vila, Marcos Leonardo e Ângelo, puseram água fria no calor cruzeirense, com passe perfeito do primeiro para segundo sair na cara de Rafael e empatar 1 a 1.
Ângelo veio do banco, no intervalo, no lugar de Lucas Braga, como Wesley também havia vindo do banco, aos 8 minutos, no lugar de Bilu, machucado.
Durou pouco a alegria santista, exatos quatro minutos, tempo que levou para Mateus Vital puxar contra-ataque, entregar para Marlon cruzar rasteiro, Rafael desviar e Wesley, de novo, friamente, fazer o gol: 2 a 1.
O Santos bem quem tentou o empate, apertou o que pôde, o Cruzeiro além de resistir buscou o terceiro gol e o bom jogo terminou com a justa vitória cruzeirense, perante mais de 21 mil torcedores no estádio Independência onde cabem 23 mil.
O campeão voltou, cantava a torcida azul, terceira vitória em quatro jogos.
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