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Com final eletrizante, a Champions é do Manchester City
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Manchester City e Inter jogaram xadrez no primeiro tempo em Istambul e não produziram maiores emoções, a não ser como um arremate de Haaland que o camaronês Onana defendeu na perfeição.
Os italianos marcavam com tenacidade no campo inteiro e irritavam os ingleses, que não conseguiam impor seu jogo, além de perderem, em nova final de Champions, o azarado belga De Bruyne, trocado por Foden.
Daí o 0 a 0 ter sido o placar lógico dos 45 minutos iniciais.
A dúvida estava em se a Inter teria saúde para repetir a caça no segundo tempo e se Guardiola, no intervalo, desenharia seu time para escapar do esquema de Inzaghi.
Aos 56 minutos, o belga Lukaku em campo para atormentar a defesa do City.
Dois minutos depois, lambança do suíço Akanji fez Ederson salvar o time pela primeira vez.
A tensão era maior que o jogo e se repetia o chavão: decisão não se joga, se ganha, embora a Copa do Qatar o tenha desmentido.
Até que o espanhol Rodri fez 1 a 0, aos 68, ao enfiar de chapa passe da linha de fundo de Bernardo Silva.
O City se aproximava do título inédito e da Tríplice Coroa.
Aos 70, Dimarco cabeceou no travessão e Lukaku salvou o empate em nova cabeçada do italiano. Que coisa!
Oito minutos depois, o inglês Foden criou e perdeu o que seria um golaço e o definitivo.
Enfim, o jogo cumpria o que prometera.
Walker no lugar de Stones, aos 82.
O campeão da Premier League e da Copa da Inglaterra era senhor da final.
Mas, aos 88, Ederson fez milagre, em cabeçada de Lukaku à queima-roupa, e de joelho! A prorrogação ficou por um fio e o brasileiro virou protagonista da final, como Rodri, porque ainda fez nova defesaça no derradeiro segundo.
Com oito vitórias e cinco empates, o City é o justo dono da Europa.
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