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Blog do Juca Kfouri

OPINIÃO

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Com final eletrizante, a Champions é do Manchester City

Manchester City levanta a taça de campeão da Champions -  David Ramos/Getty Images
Manchester City levanta a taça de campeão da Champions Imagem: David Ramos/Getty Images

10/06/2023 18h36

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Manchester City e Inter jogaram xadrez no primeiro tempo em Istambul e não produziram maiores emoções, a não ser como um arremate de Haaland que o camaronês Onana defendeu na perfeição.

Os italianos marcavam com tenacidade no campo inteiro e irritavam os ingleses, que não conseguiam impor seu jogo, além de perderem, em nova final de Champions, o azarado belga De Bruyne, trocado por Foden.

Daí o 0 a 0 ter sido o placar lógico dos 45 minutos iniciais.

A dúvida estava em se a Inter teria saúde para repetir a caça no segundo tempo e se Guardiola, no intervalo, desenharia seu time para escapar do esquema de Inzaghi.

Aos 56 minutos, o belga Lukaku em campo para atormentar a defesa do City.

Dois minutos depois, lambança do suíço Akanji fez Ederson salvar o time pela primeira vez.

A tensão era maior que o jogo e se repetia o chavão: decisão não se joga, se ganha, embora a Copa do Qatar o tenha desmentido.

Até que o espanhol Rodri fez 1 a 0, aos 68, ao enfiar de chapa passe da linha de fundo de Bernardo Silva.

O City se aproximava do título inédito e da Tríplice Coroa.

Aos 70, Dimarco cabeceou no travessão e Lukaku salvou o empate em nova cabeçada do italiano. Que coisa!

Oito minutos depois, o inglês Foden criou e perdeu o que seria um golaço e o definitivo.

Enfim, o jogo cumpria o que prometera.

Walker no lugar de Stones, aos 82.

O campeão da Premier League e da Copa da Inglaterra era senhor da final.

Mas, aos 88, Ederson fez milagre, em cabeçada de Lukaku à queima-roupa, e de joelho! A prorrogação ficou por um fio e o brasileiro virou protagonista da final, como Rodri, porque ainda fez nova defesaça no derradeiro segundo.

Com oito vitórias e cinco empates, o City é o justo dono da Europa.