Rara e preciosa vitória corintiana na Vila Belmiro em polvorosa

Contra o fragílimo Santos e em clima tenso na Vila Belmiro, o Corinthians foi para o intervalo ganhando por 2 a 0 e poderia ser por mais se Yuri Alberto não tivesse perdido chance de ouro quando ainda estava 0 a 0.

Foi dele o primeiro gol, aos 18 minutos, em passe de Ruan Oliveira que fez, em cobrança de falta desviada na zaga, o 2 a 0, nove minutos depois.

Registre-se que também quando estava sem gols, João Paulo fez grande defesa em cabeceio de Yuri.

No intervalo a torcida descarregou sua insatisfação com ameaças aos jogadores e xingamentos contra o presidente Rueda, herdeiro de gestões criminosas e menos culpado de tudo, ao contrário, em busca de dar autossustentação ao clube.

Só no começo do segundo tempo, quando Ângelo entrou, Cássio teve de trabalhar, quando o garoto quase diminuiu.

A resposta não demorou, com Yuri cabeceando na trave outro passe de Ruan Oliveira.

Ângelo rendia muito mais que Soteldo, em cujo lugar entrou, e o Santos pressionava o rival que tinha quatro jogadores amarelados: Fagner, como sempre, Biro, Bidu e Yuri.

Adson e Matheus Araújo entraram nos lugares de Ruan e Biro ainda antes da metade do segundo tempo.

Acontecia fato corriqueiro de o Santos perder na Vila e raro de o Corinthians vencer fora de casa.

E era muito clara a estratégia corintiana de administrar a vantagem e enervar ainda mais tanto o time quanto a torcida santistas.

Fabio Santos e Giuliano entraram para enrolar ainda mais nos lugares de Bidu e Maycon.

"Vergonha, vergonha, time sem vergonha" cantava a torcida praiana e criminosos passaram a atirar sinalizadores no gramado para atingir Cássio e o Corinthians se retirou de campo depois do 40° minuto.

A Vila Belmiro é impossível.

Os jogadores santistas ficaram uma eternidade no meio de campo sem poder ir para o vestiário e quando conseguiram ir foram alvo de bombas atirados no gramado.