Em noite de Mosquera, Bragantino nocauteia e humilha o Flamengo

Se alguém disser que o Bragantino ganhou bem do Flamengo, não acredite.

Porque será quase mentira diante do baile que Bragança pôde ver desde de o começo do jogo.

A vibração e intensidade que se esperava do Flamengo depois da parada de dez dias foram vistas só no Bragantino, com atuação de gala do menino colombiano Mosquera.

O Flamengo não só foi posto na roda como perdeu a chance de tomar a vice-liderança do Palmeiras.

No primeiro tempo, sem Ayrton Lucas e Pulgar, vítimas da data FIFA para brasileiro ver, mas com Pedro, o Rubro-negro não viu a bola.

E graças ao goleiro Matheus Cunha só levou o 1 a 0, de Eduardo Santos, aos 40 minutos, de cabeça em cobrança de escanteio.

No segundo tempo, já com Pulgar no lugar de Everton Ribeiro, de cara o goleiro carioca evitou gol de Mosquera.

Mas aos 4 minutos Wesley errou, Mosquera deu drible seco em Thiago Maia que foi ao chão e, de fora da área, bateu forte para ampliar: 2 a 0.

O Flamengo ameaçou reagir com Dom Arrascaeta acertando o pé da trave do Braga, mas seguiu grogue, dominado.

Ayrton Lucas e Bruno Henrique entraram no jogo aos 14, nos lugares de Léo Pereira e de Pedro, em vão e sob ameaça constante de levar o terceiro gol.

Que aconteceu aos 30, com Alerrandro, ao pegar o rebote de cabeçada de Evangelista na trave. Um show!

Quatro minutos depois o Bragantino bateu o 17º escanteio contra apenas um do adversário e Alerrandro acertou a trave.

Aos 35, Henry Mosquera roubou a bola de Wesley que escorregou, entrou na área, bailou e arrematou para fazer 4 a 0.

O Flamengo, nocauteado, terá dificuldade em achar o caminho de volta para a Gávea, sem direito a parar na estrada para comprar a famosa linguiça bragantina, tamanha a indigestão de gols sofrida no interior paulista.

No 14º jogo entre os dois, o Bragantino ganhou pela quinta vez, perdeu quatro e empatou as outras cinco.