Grêmio foi à Bahia em busca de três pontos e conseguiu com brilho

A Fonte Nova estava em festa, com 33 mil pagantes, e confiante que o Bahia pararia a ascensão do Grêmio.

Mas os gaúchos não foram à Bahia para divertir os tricolores de lá e sim para agradar aos seus tricolores.

E saíram na frente com Cristaldo em vacilo da defesa local.

O gol incendiou o Bahia que criou seguidas chances até que Kayky botasse para dentro a bola que Kannemann havia evitado que Mingotti empatasse, depois de lançamento primoroso de Thaciano.

O jogo que era muito bom, com os dois times mais preocupados em atacar que defender, deu uma moderada, mas seguiu vibrante até o fim do primeiro tempo.

O suficiente para entender por que o Grêmio está em cima na tabela, embora tornasse difícil explicar a razão de o Bahia estar na parte de baixo.

O segundo tempo começou no ritmo do primeiro, lá e cá.

Ponto fora de casa é bom negócio?

Até pode ser, ao fim do jogo, porque, durante, o Grêmio queria os três. Assim como o Bahia, é claro.

E eram os baianos mais ameaçadores.

Até que o jogo foi se aproximando do fim e o Grêmio foi amontoando chances de gol, pelo menos três, duas delas imperdíveis.

Até que, aos 48, Gustavo Martins fez seu primeiro gol pelo Grêmio.

E que gol importante, para manter o Grêmio na vice-liderança.

Um ponto fora de casa sempre é bom, repita-se, mas o Grêmio buscou três e levou na bagagem de volta para casa.

O Bahia segue em posição desesperadora.