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Blog do Juca Kfouri

REPORTAGEM

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São Paulo ganha com justiça e na marra do esmaecido Fluminense

01/07/2023 18h02

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Se há um aspecto de que o são-paulino não tem de que se queixar é de falta de empenho do time.

O São Paulo não deu um minuto de sossego ao Fluminense, ao marcar os cariocas nas proximidades da área até onde o preparo físico pode suportar.

A bola viveu dentro da área do Tricolor das Laranjeiras que, sem Ganso, quase não criou nada.

Queixar-se o torcedor do Tricolor paulista pode da dificuldade em finalizar com acerto de seu ataque que, sem Calleri, se ressente ainda mais da deficiência.

Assim foi o padrão do clássico.

Dorival Júnior bem que tentou ao trocar Rodriguinho por Rato no intervalo e, depois Gabriel Neves, amarelado, por Alisson.

O Flu também trocou Felipe Melo, machucado e também amarelado aos dez minutos da partida, pelo xará Andrade e, depois, Pirani por Lelê.

O Flu pareceu cansado ao pisar no gramado e o desgaste se acentuou à medida que o tempo passava, apesar de a marcação cerrada ser do rival.

As três cores tinham nenhuma nitidez.

Não que Fábio tivesse que trabalhar, mais desviava com os olhos as finalizações erradas, limitando-se a duas defesas difíceis em 65 minutos de jogo.

Quando os paulistas completaram sua 11ª finalização os cariocas tinham dado apenas duas.

Como de um lado havia Cano, e do outro não havia Calleri, este era o risco que os anfitriões corriam no Morumbi.

Mas foi de Rafael a melhor defesa, aos 26 minutos, em cabeçada violenta de Thiago Santos na cobrança do primeiro escanteio fluminense, contra nove paulistanos.

Marcos Paulo e David nos lugares de Rodrigo Nestor e Juan foram mais duas mexidas são-paulinas.

E depois do 10° escanteio veio o 11º, porque Fábio teve de fazer outra senhora defesa em arremate de Pablo Maia, de fora da área.

O 0 a 0 era coisa do Sobrenatural de Almeida no embate entre os tricolores — e Guga e Kennedy substituíram Keno e Marcelo, aos 37.

O ponto para o Flu valeria ouro e para o São Paulo, lata.

Fernando Diniz, suspenso, não poderia estar gostando do que via, assim como quase 50 mil torcedores no estádio.

Até que, enfim, aos 41, David cumprimentou de cabeça lançamento de Rafinha para Luciano fazer o gol mais que maduro, em lance ajustado que fez o torcedor sofrer por mais três minutos até que o VAR resolvesse validá-lo para segunda explosão no Morumbi.

E Luciano saiu para Nathan jogar até o fim da vitória arrancada na marra e com toda justiça.

E por pouco, por Fábio, ainda não saiu o 2 a 0.

Como miséria pouca é bobagem, Arias foi expulso após o fim do jogo ao cair na pilha de Pablo Maia.