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Bragantino faz gato-sapato do Corinthians, mas só um gol. Bastou!
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Fazer gato-sapato é velha expressão que significa maltratar, humilhar, fazer joguete do outro, enfim, submeter alguém aos seus interesses.
Pois foi exatamente o que o Bragantino fez do Corinthians em plena casa alvinegra.
Um vareio de bola culminado logo aos 17 minutos quando abriu o marcador em jogada de linha de passe na área e conclusão de Eduardo Sasha, diante de 42 mil torcedores.
Havia um time envolvente de vermelho com plano de jogo e certo sadismo, porque maltratava o adversário e economizava a estocada final.
E havia outro envolvido de branco e preto, incapaz de jogar coletivamente, que se limitava a tentativas individuais, com cinco jogadores da base com a missão de fazer a diferença e dois experientes inúteis: Yuri Alberto em fase terrível e duradoura e Matheus Bidu que, francamente, não pode jogar no Corinthians.
A sorte alvinegra, no primeiro tempo, esteve exatamente no sadismo bragantino, aparentemente disposto a maltratar o anfitrião aos poucos, como se quisesse deixar para liquidá-lo só no segundo.
A bola era amiga dos visitantes e inimiga dos corintianos.
Pedro Caixinha punha Vanderlei Luxemburgo no bolso, ou no caixão, só faltava enterrar.
E o Braga voltou com Sorriso e Guilherme.
O Corinthians com Caetano no lugar de Bidu (ufa!)e Matheus Araújo no de Maycon.
No segundo minuto o travessão já salvou o 2 a 0, quando Ruan tentou aliviar um perereco na marca do pênalti e quase fez gol contra.
Que o Bragantino tem time melhor que o Corinthians era mais que sabido e, portanto, favorito mesmo em Itaquera. Mas que se impusesse com tamanha facilidade era surpreendente, com 65% de posse de bola.
Alerrandro entrou no jogo aos 13 minutos, mais um atacante, porque Caixinha queria mais e Sasha se machucou. O português só mexia no ataque.
Wesley no lugar de Biro também chegou ao mesmo tempo, Roni no de Gabriel Moscardo e, em seguida, Felipe Augusto substituiu o vaiado Yuri Alberto.
Eram seis da base corintiana em campo e o time melhorou. Um pouco, mas melhorou.
O Corinthians perdia pela primeira vez em Itaquera no Brasileirão porque até Itaquera já era e estava ameaçado de voltar à ZR na rodada.
Por outro lado, o Braga vencia pela primeira vez fora de casa e só poderia ser contra o Corinthians.
De bola esticada em bola esticada o Corinthians tentava empatar sob os olhos de Matías Rojas, o meia paraguaio que veio do argentino Racing a peso do ouro que o clube não tem.
A molecada alvinegra, ao menos, lutava, e a Fiel incentivava, embora devesse xingar o responsável por tanto sofrimento, o pior presidente do Corinthians em muito tempo, o infeliz, para ser educado, Duílio Monteiro Alves.
O Bragantino almoçaria e lancharia, ao menos, no G4. E deveria, e poderia, ter vencido por mais, mas preferiu administrar a vitória, embora tenha corrido o risco de sofrer o empate. Mas o 1 a 0 foi suficiente.
Luxemburgo dirá que gostou do segundo tempo e que o time reagirá e que tudo pertenxe ao futebol.
É dose!
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