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Mineirão testemunha ótima vitória do Corinthians
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O reencontro presencial entre Felipão e Luxemburgo não foi possível pela suspensão do primeiro.
O embate ficou restrito à atuação virtual de um contra a do outro no banco do Mineirão.
Estádio que produz melhores recordações para Luxemburgo, tríplice campeão pelo Cruzeiro, em 2003, do que para Felipão, por germânicos óbvios motivos.
Nos primeiros 20 minutos o clássico foi equilibrado, de igual para igual, bem movimentado, com uma chance clara para cada lado.
A do Galo desperdiçada por Edenilson, em falha de Gil, e a do Corinthians em grande defesa de Éverson, em arremate de Roger Guedes, posto na cara do goleiro por Murilo.
Do 20° minuto em diante os mineiros foram tomando a conta, bem mais organizados que os paulistas, embora sentissem falta de Hulk, também suspenso.
Problema do Corinthians seguia sendo Yuri Alberto, praticamente inútil, um mistério desses indecifráveis do futebol.
O Corinthians buscava sua 30a. vitória contra o Galo, o Galo a 25ª contra o Timão, mas empatavam pela 18ª vez aos 35 minutos, porque Cássio evitou gol de Pavón, o melhor em campo até aí.
Roger Guedes parecia um leão, em todos os lados do gramado, mas sem nenhuma colaboração de Yuri.
E dele foi o gol corintiano, aos 39 minutos, quando estranhamente Mariano fez recuo de bola nos pés de Yuri e, pela primeira vez, ele conseguiu entregar a bola em condições para Guedes fazer 1 a 0.
Qualquer time que fizesse o gol o merecia.
E assim terminou o primeiro tempo.
Com o Corinthians conseguindo sua segunda vitória fora de casa, contra outro alvinegro, como o Santos.
Mas faltava o segundo tempo e o Galo terminou o primeiro na área corintiana.
Felipão mandou mudar três logo de cara: Rubens no lugar de Arana, Vargas no de Alan Kardec e Pedrinho no de Mariano.
Edenilson foi jogar na lateral.
Luxemburgo não mexeu e em menos dos três minutos iniciais o Galo causou três escanteios.
Aos 6 minutos, o quarto escanteio.
Quatro minutos depois, Battaglia buscou o ângulo e Cássio fez ótima defesa para proporcionar o quinto escanteio.
Aos 18, Renato Augusto em campo, no lugar de Ruan Oliveira.
O ex-corintiano Pedrinho dava trabalho à defesa de seu ex-clube.
Coincidência ou não, a partir da entrada de Renato Augusto o jogo ficou mais equilibrado.
Saravia no lugar de Edenilson, aos 28.
Igor Gomes fora, o menino Alisson dentro, aos 31. O Galo mudava pela quinta e última vez.
Apenas 21 mil torcedores viam outro menino, o corintiano Gabriel Moscardo, em bela atuação, trocado por Maycon, aos 37.
O Corinthians abria quatro pontos da ZR e manteria a distância caso o Goiás não vença o Santos amanhã pela manhã, ainda na Vila Belmiro de portões fechados.
Mas faltavam ainda mais de dez minutos.
Justiça se faça, Yuri Alberto se matava em campo na marcação da saída de bola, embora seguisse infeliz nas jogadas de ataque.
Eliminado pelo Corinthians na Copa do Brasil, o Galo não dava sorte contra o rival e esbarrava na firmeza da defesa paulistana.
Adson, Giuliano e Felipe Augusto entraram aos 44, para oxigenar o time nos acréscimos de seis minutos.
Guedes, Yuri e Fausto Vera saíram.
O empate já seria excelente resultado para o Corinthians.
A vitória, justa, e com bom desempenho, soava feito milagre.
Luxemburgo respira e Felipão segue sem vencer pelo Galo.
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