Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Aos que amaram Gabriela
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Corria o ano de 1993 e Corinthians e São Paulo jogavam no Pacaembu, vitória tricolor por 3 a 0, pelo Campeonato Brasileiro.
Dois de meus filhos, de 19 e 17 anos, abandonaram o estádio quando a derrota estava consumada e deram o azar de encontrar torcedores alvinegros que também saíram antes do fim do Majestoso.
Confundidos com são-paulinos, tiveram o carro cercado e socado na capota até que a amassassem.
Nada pior aconteceu, felizmente, pois tiveram o bom senso de permanecer no automóvel e sair da confusão lentamente, como dava, sem atropelar ninguém.
Naquele dia me arrependi de ter transmitido aos dois a mesma paixão que meu pai havia transmitido para mim.
Pensei no tamanho da culpa que teria caso algo mais grave acontecesse.
Hoje, cansado de esmurrar ponta de faca ao cobrar as soluções que nossas autoridades são incapazes de oferecer para que um jogo de futebol aconteça em paz, impotente, penso nos pais, avós, irmão, amigos de Gabriela.
E, paralisado, nem tenho palavras para continuar.
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