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Cássio salvou o Corinthians!
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Quem foi a Itaquera, e mais de 45 mil foram, viu intenso primeiro tempo, à altura dos demais jogos de volta da quartas de final da Copa do Brasil.
Quem foi ver o time do Corinthians, quase todos, viu o América mais organizado e impondo terrível dificuldade para a saída de bola alvinegra.
Quem foi ver Renato Augusto, viu Matías Rojas, autor de bons passes, um deles de trivela para Roger Guedes cabecear no travessão, e um tirambaço do meio da rua que passou rente ao poste superior, além de uma ralada de bunda no chão para fazer desarme bem ao estilo do que a Fiel mais gosta.
Ninguém queria ver Cássio, mas o viu salvando pelo menos um gol mineiro e se alguém foi ver Yuri Alberto testemunhou nova atuação incrivelmente inútil do centroavante, incapaz de acertar as jogadas mais simples.
O 0 a 0 não exprimia o jogo.
E quem ficou para o segundo tempo, e todos ficaram, logo aos dois minutos viu Fagner cruzar e Renato Augusto cabecear para botar o Corinthians na frente, fazer 1 a 0 e empatar o confronto.
Tudo porque o goleiro Mateus Pasinato, que havia fechado o gol no Horto, largou uma bola fácil e o Corinthians a retomou para colocá-la na rede em seguida. O futebol é cruel.
Verdade que cinco minutos depois Renato Augusto pôs Yuri na cara de Pasinato e ele evitou o 2 a 0, também porque o centro avante não olhou para a posição do goleiro.
O Corinthians jogava com dez.
E Vanderlei Luxemburgo pôs Ruan Oliveira e Bruno Méndez nos lugares de Fausto Vera e Fagner.
O tempo passava e Felipe Augusto seguia no banco enquanto Yuri permanecia miseravelmente no campo.
O futebol é cruel. E generoso.
Porque o Corinthians contra atacou, Roger Guedes fez a bola chegar em Ruan Oliveira que cruzou rasteiro para Yuri Alberto fazer o 2 a 0 de carrinho, o gol que classificava o Alvinegro, aos 19 minutos.
O América parecia ter morrido do esforço feito nos 45 minutos iniciais.
Só parecia.
Pois Benítez, que havia entrado aos 8 minutos, no lugar de Everaldo, recebeu de Martínez, e diminuiu num golaço: 2 a 1. De argentino para argentino.
Que durou pouco, porque Roger Guedes logo pôs o Timão com dois gols de vantagem outra vez, ao se aproveitar de passe de cabeça de Gil, em cobrança de escanteio: 3 a 1, aos 27.
Que jogo, senhoras e senhores!
O menino Gabriel Moscardo jogava feito gente grande e o veterano Gil se recuperava da má atuação em Belo Horizonte.
Aos 37, em nova jogada brilhante de Benítez, Mastriani diminuiu para 3 a 2, e ficou a pergunta: por que Vagner Mancini deixa Benítez no banco?
Esgotado, Renato Augusto saiu para Giuliano entrar e Adson substituiu Rojas.
Havia pênaltis no radar.
Moscardo fora, Matheus Araújo dentro, aos 42.
Incrível como o América faz o Corinthians sofrer.
Em 27 jogos, o Corinthians vencia pela décima vez, com nove derrotas e oito empates.
Mas vitória insuficiente e com risco de nono empate, que soaria como derrota.
Dois anos atrás o América eliminou o Corinthians na Copa do Brasil, ao vencer em Itaquera e empatar no Independência, nas oitavas de final.
E vieram os pênaltis.
Mastriani, que fez o 2 a 3 para causar os pênaltis, fez 1 a 0.
Fábio Santos empatou e Pasinato quase pegou.
Marcinho bateu nas alturas.
Giuliano pôs o Corinthians na frente: 2 a 1, com frieza.
Paulinho Bóia bateu no meio do gol e Cássio pegou seu 30° pênalti com a camisa corintiana.
Adson bateu e Pasinato pegou.
Benítez, o cara que mudou o jogo, bateu e Cássio pegou com o pé esquerdo. O futebol é cruel.
Yuri Alberto, que ironia, classificou o Corinthians! O futebol é generoso.
Contra o Remo, contra o Atlético Mineiro e contra o América, o Corinthians se classificou nos pênaltis.
Agora enfrentará o São Paulo.
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