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O San-São foi só São
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Aos 21 minutos o São Paulo deu seu segundo chute entre as traves do Santos.
Quem deu foi Calleri, ao cobrar pênalti cometido nele mesmo. E homenageou Nathan que perdeu a mãe.
O Tricolor, que dominava, saía na frente, 1 a 0, para alegria do Morumbi que não esperava outro resultado.
Cinco minutos depois Michel Araújo quase ampliou do meio de campo, mas o travessão, traidor, evitou o que mereceria placa no estádio.
A direção são-paulina tem de trocar o poste por um menos traíra.
E o San-São era só São.
Apenas no 40° minuto Rafael teve de defender em arremate de Mendoza.
Não fosse a dificuldade de transformar em gols as oportunidades que os times brasileiros criam, e o intervalo chegaria com vantagem bem mais folgada que o 2 a 0, conquistado por Calleri, de cabeça, em passe perfeito de Alisson, na segunda trave, aos 46 minutos.
Aí, como o calendário é duro e o jogo estava ganho, o Tricolor aproveitou o segundo tempo mais para treinar que para disputar, mais para descansar que para competir. E fez bem.
Ainda criou diversas chances e não as aproveitou até que David, aos 33, começou e terminou jogada que culminou com o 3 a 0, justo, justíssimo, indiscutível.
Para coroar, diante de 58 mil torcedores, Pato, que acabava de entrar, tabelou com David e fez 4 a 0, aos 43.
Marcos Leonardo, de pênalti, diminuiu para 4 a 1. Ninguém ligou.
Dois virou, quatro acabou.
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