Mãe de vítima do Ninho relata tristeza e revolta com o Flamengo
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Rykelmo, 16 anos, era o xodó da dona Rosana. O menino carregava uma homenagem no nome, só vivia de e para o futebol. O sonho e a vida acabaram em um contêiner no Ninho do Urubu.
"Entreguei meu filho no aeroporto para o Flamengo e recebi um caixão lacrado de volta, não pude nem ver o rostinho dele".
O depoimento dado ao programa Bandsports News Debate é dos mais fortes que já ouvi (vídeo abaixo).
O Flamengo anuncia que fez acordo com três famílias e meia. A "meia" é o pai de Rykelmo, que não cuidava do filho, não morava com ele, não tinha a guarda dele.
Quem é oportunista? Quem aponta o dedo para a morosidade do Flamengo? Ou o clube, que se aproveita de uma divisão familiar como esta? Ou o clube, que nada no dinheiro, com previsão orçamentária acima de 700 milhões de reais para 2020, e ainda se aproveita da divisão das 10 famílias, que deveriam estar unidas nesse processo?
Assista aos vídeos e chore com dona Rosana. E fique indignado, como estou. Ou escolha passar o pano para a conversinha de dirigentes de futebol e engravatados que não perderam suas crianças queimadas por irresponsabilidade alheia.
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