Jogo do Real segue pobre; Marcelo manda bem na comemoração antiracista
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Resumo da notícia
- Real vence o Eibar, mas segue vivendo de contra ataques
- Rodrygo e Vinícius Jr fazem jogo ineficiente
- Marcelo marca e comemora lembrando movimento mundial antiracismo
Depois de perder três dos quatro últimos jogos antes da parada pela pandemia do coronavírus, o Real Madrid voltou a campo e conseguiu retomar o caminho. Fez 3 a 1 no Eibar e segue dois pontos atrás do Barcelona na tabela. Na quinta-feira, o Real tem um jogo teoricamente mais difícil, contra o Valencia.
A retomada de caminho passa pelo de sempre. Zidane voltou ao passado com o consagrado trio Casemiro-Modric-Kross no meio de campo. Ao longo da temporada, o uruguaio Valverde atuou mais vezes como titular do que Modric, e Kroos ficou no banco justamente na derrota para o Manchester City, pela Champions League.
Casemiro foi o de sempre. Rápido, eficiente, levou seu amarelinho e escapou do vermelho. Kroos (que jogador!) abriu a contagem com um golaço. E Modric ficou abaixo, especialmente na primeira meia hora de jogo, quando o Eibar dominou as ações da partida. Aliás, o Eibar dominou a partida inteira.
Foi mantida uma característica do Real Madrid nos últimos anos. Um time que em muitos momentos é dominado por qualquer um, que prefere tentar a rápida recuperação e os contra ataques de qualidade do que ter o controle do duelo. Pouco importa se é um jogo contra o City ou contra o Eibar. Enfim.
Quem pode trazer algo diferente para o time ofensivamente é Hazard, que estava perdido para a temporada e agora está de volta de lesão. O belga mostrou lampejos daquele grande jogador do Chelsea no primeiro tempo, caindo por todos os lados do campo e mostrando mobilidade. No segundo, sumiu.
Na etapa final, o Eibar fez um gol e teve chances para fazer mais. Zidane mexeu, mas o Real Madrid continuou em busca de uma oportunidade ou outra, sem grandes ambições.
Entre os brasileiros, Rodrygo, titular, pouco fez. Militão substituiu Sergio Ramos e não comprometeu. Vinícius Jr, que estava bem antes da parada, veio do banco e não conseguiu mudar a dinâmica da partida. Até teve uma ou duas bolas para arrancar em velocidade pela esquerda, mas não aproveitou.
E Marcelo, que passou boa parte da temporada fora do time, não só foi titular como meteu um gol, o terceiro.
Ajoelhou a apontou para o ceú, depois cerrou os punhos. Marcelo está de olho no presente e no futuro, entende o mundo em que vive e o movimento que toma as ruas nos quatro cantos para mostrar que vidas negras importam.
Palmas para a celebração antiracistas dele.
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