Eles não estavam em 2014 e agora têm a chance de desafiar uma máquina alemã
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Eles escaparam do vexame. Do maior de todos. O 7 a 1. Ou será que não teria havido vexame? Nunca saberemos o que teria sido daquela semifinal de Copa do Mundo, seis anos atrás, se Neymar e Thiago Silva tivessem ido a campo.
E a final então? Uau. Se a Argentina quase ganhou o jogo sem Di María, que vinha sendo o melhor jogador da Copa até se lesionar nas quartas de final... O que teria sido com ele?
No futebol, o "se" não existe, dizem. Mas qual a graça da vida se ficarmos eliminando todos os "ses"?
O fato é que a máquina alemã de 2014 meteu 7 no Brasil sem Neymar e Thiago Silva. E deu um jeito de ganhar da Argentina na final, chegando ao tetracampeonato do mundo.
Algumas peças importantes daquela máquina estarão em campo na final da Liga dos Campeões, neste domingo. Thomas Muller, Neuer e Boateng jogaram no 7 a 1 e estarão diante Neymar, Thiago Silva e Di María. Klose, que estava em campo, agora é auxiliar do técnico do Bayern, Hansi Flick, que, por sua vez, auxiliava Joachim Low no Mineirão.
Os 8 a 2 do Bayern sobre o Barcelona, nas quartas de final, e os 42 gols em 10 jogos nesta edição da Champions League fazem com que a máquina atual nos lembre de tudo o que aconteceu em 2014. O futebol alemão nunca deixou a peteca cair, é cada vez mais forte e consistente.
É claro que o tempo passou e que, apesar dos atores já citados, outros tantos não estavam naquele palco. Neymar terá Mbappé ao seu lado (e não Fred).
Sim, muita coisa é diferente. E algumas nos mostram semelhanças e espaço para reivindicação. A história não pode ser reescrita. Mas por que não podemos imaginar?
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