Com o vídeo, os árbitros sequestraram o futebol
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Mais uma rodada, mais um escândalo do VAR. Agora, um pênalti aos 50min do segundo tempo para o Bahia, empatando o jogo contra o Inter, no Beira-Rio.
Em um lance que nem era lance de bola, em uma jogada em que o encontrão do jogador do Inter teria interferência zero no destino da partida.
Antes, o VAR já havia chamado o árbitro de campo para rever o pênalti sobre Cuesta, que virou o 2 a 1 para o Inter. Não me interessa se foi ou não lance para pênalti, não é isso que está em discussão. Mas era um lance de interpretação e a decisão de campo foi tomada, o VAR NUNCA poderia ter chamado para rever o lance na lateral do campo. Mostra o nível de interferência que estamos tendo aqui. Inaceitável.
Os protagonistas pouco importam. Hoje foram Inter e Bahia, ontem foram Botafogo e Corinthians, outro dia Flamengo, São Paulo, Atlético-MG, Santos... em cada rodada vamos ter um ou mais reclamando. Por que? Bem, reclamar é esporte nacional. Outro esporte nacional é querer aparecer.
É que os árbitros brasileiros fazem. Foi assim a vida toda. E o recurso do VAR é o sonho para eles. Podem reapitar, podem procurar pelo em ovo, podem escolher. O que querem é interferir. E o VAR é mais sonho ainda porque o árbitro que fica lá na cabininha de vídeo não precisa nem mesmo por a cara a tapa.
Não está ali no campo, junto aos jogadores, não está sendo filmado ao longo de 90 minutos. Ele interfere, estraga o jogo e nem aparece para ser confrontado.
Já falei sobre isso ao longo da semana aqui no blog. E seguirei falando todos os dias enquanto esses caras não mudarem seus protocolos e não perderem a vontade de aparecer.
O recurso de vídeo não tem sido usado desta maneira em nenhum outro lugar no mundo. É só no Brasil. Os caras sequestraram o futebol.
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