Benfica fora da Champions! E Jorge Jesus trocou mesmo o Flamengo por pouco
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Maior vendedor de jogadores do mundo ao longo da década, o Benfica transformou-se, em 2020, em plena pandemia, em um dos maiores compradores. Foi o terceiro que mais gastou na janela de transferências europeia, atrás só de Chelsea e Inter de Milão. Tudo em nome de um projeto "salvador", colocado nas mãos de Jorge Jesus.
O técnico português deixou o Flamengo com um caminhão e títulos às costas, mas menos de um ano depois de ter chegado. Queria voltar para casa. A promessa? Um projeto grandioso do Benfica, um projeto "europeu", para o clube encarnado deixar de ser protagonista só na terrinha e voltar a fazer barulho no continente.
Resultado? Um desastre.
Logo no primeiro jogo oficial do ano, o Benfica precisava passar pelo PAOK, da Grécia, em eliminatória única, para seguir a caminhada rumo à fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa. Perdeu por 2 a 1 em Tessalônica e adeus Champions.
O Benfica pelo menos poderá jogar a Europa League, está na fase de grupos. Mas, convenhamos, 'é um prêmio de consolação de pouca graça para um técnico que vinha de ganhar tudo na América do Sul e queria se colocar no mercado dos tops europeus - o sonho de Jesus era brilhar na Champions com o Benfica para ser lembrado por clubes maiores da Europa (Premier League, Barcelona, etc).
O primeiro tempo do Benfica foi muito bom na Grécia, especialmente com Éverton Cebolinha pela esquerda. O brasileiro fez um jogo decente, mas perdeu a melhor chance de gol do time, já no segundo tempo, logo antes do gol dos gregos. O ex-gremista recebeu um belo passe de Pedrinho, entrou na área pela esquerda e chutou mal - ainda assim, o goleiro precisou fazer boa defesa. Pedrinho, um pouco perdido no primeiro tempo, melhorou no segundo.
Mas logo após o gol do PAOK, aos 8min, foi substituído pelo uruguaio Núñez, uma das contratações do clube para a temporada. Com 1 a 0 abaixo e sem meio de campo, o Benfica passou a sofrer vários contra ataques perigosos e nunca conseguiu incomodar o adversário. O brasileiro Carlos Vinícius, que foi bem na temporada passada e entrou no segundo tempo, foi o vilão do segundo gol. Tentou jogada de efeito no ataque, não deu certo, não correu atrás do adversário e viu, de longe, o 2 a 0.
Nos acréscimos, o Benfica diminuiu, mas não havia tempo para o empate. O PAOK comemorou como se tivesse vencido a Copa do Mundo, já que o favoritismo era todo do time português.
E Jorge Jesus trocou o Flamengo por aquilo que ele disse, ontem mesmo, que era o objetivo em sua primeira passagem pelo Benfica, mas não pela atual: ganhar o Campeonato Português. E olhe lá.
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