Danilo, titular de Tite, vira curinga também na Juventus
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Tite escalou a seleção nos dois primeiros jogos das eliminatórias sul-americanas com Danilo pela direita. Mas não como um lateral de profundidade e, sim, um lateral construtor pelo meio, compondo a linha defensiva com os zagueiros - enquanto Renan Lodi, do outro lado, fazia o papel de lateral ofensivo e agudo.
Nesta terça, na abertura da fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa, Danilo atuou da mesma forma. Mas como lateral esquerdo!
Não é a primeira vez que acontece, mas mostra como Pirlo vai cada vez mais consolidando a ideia.
Os primeiros jogos tiveram vitória da Juventus sobre o Dynamo Kiev por 2 a 0 e do Brugge sobre o Zenit St Petersburgo por 2 a 1, ambas fora de casa.
Na Ucrânia, Pirlo montou uma linha com Bonucci, Chiellini e Danilo, permitindo que Cuadrado jogasse aberto pela direita. Chiellini logo se machucou, entrou Demiral em campo e Danilo seguiu da mesma forma. Quando a Juventus tinha a bola, ele participava da saída de bola pela esquerda. Sem a bola, fechava como um lateral defensivo. Nunca foi à frente, como um ala.
Eu não sou fã do futebol de Danilo, confesso. Acho alucinante que ele tenha feito uma trajetória por Real Madrid, Manchester City e Juventus - é óbvio que ele tem virtudes que eu não enxergo ou valorizo. Acho que Tite ainda não sabe ao certo quem será seu lateral direito quando a Copa do Catar começar. Daniel Alves chegará lá? Alex Sandro? Não se sabe.
O fato é que Pirlo e Tite estão enxergando a mesma coisa e, se Danilo seguir nas convocações, a seleção brasileira terá um curinga no setor defensivo. Se o cara cumpre o papel que lhe é dado dos dois lados do campo, é claro que ele ganha pontos - e até abre espaço para uma convocação mais criativa.
A partida pela Champions foi vencida por 2 a 0 pela Juventus contra o Dynamo Kiev, com presença de torcida. Foram dois gols de Morata, em um jogo em que Cristiano Ronaldo ficou fora e Dybala só atuou no segundo tempo.
A Juventus controlou a posse na maior parte do jogo, mas sentiu falta de criação e chegada. Tudo melhorou no segundo tempo, com a entrada de Dybala. No fim, o Dynamo pressionou, teve chances, mas ficou no zero. A Juve e Pirlo ainda têm um longo caminho a percorrer se quiserem se colocar entre os reais candidatos a título europeu, mas pelo menos a pressão fica aliviada neste início de trabalho.
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