Sem Neymar, PSG sofre, mas é salvo por italiano de 20 anos
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O Paris Saint-Germain fez a obrigação, ganhou do Istambul Basaksehir, na capital turca, pela Liga dos Campeões da Europa. Em um grupo chato, com Manchester United e RB Leipzig, e perdendo em casa para os ingleses na primeira rodada, a coisa ficaria bastante complicada para o time de Paris se tivesse tropeçado hoje.
E quase tropeçou!
O Paris perdeu Neymar aos 25min de jogo, sentiu a ausência e nunca conseguiu ter o domínio do confronto. Com 0 a 0 até os 19min do segundo tempo, o jogo poderia ter ido para qualquer lado. O time de Istambul teve diversas oportunidades de abrir o marcador, enquanto o PSG falhava.
O herói acabou sendo Kean, o atacante italiano de origem marfinense, 20 anos, que chegou emprestado pelo Everton. Kean vai se mostrando uma boa opção para Tuchel, fez os dois gols da vitória e dá alguma tranquilidade para o PSG. Em um clube milionário, não de ser irônico que o herói seja um rapaz tão jovem, que pertence a outro time e chegou para ganhar experiência e compor elenco.
Kean é daqueles fenômenos, estreou com 16 anos com a camisa da Juventus e, aos 17, foi o primeiro rapaz nascido nos anos 2000 a fazer gol em uma grande liga europeia. Mas aí foi emprestado ao Verona, vendido ao Everton, agora emprestado de novo. Só o tempo dirá se vai mesmo ser fenomenal ou se ficará pelo caminho. Por enquanto, vai dando conta do recado em Paris.
Agora é saber a condição física de Neymar. Provavelmente ele não estará em campo contra o Leipzig semana que vem, na Alemanha. Mas talvez esteja OK para voltar na reta final, no fim de novembro, início de dezembro. Isso se a Champions League não tiver sido paralisada até lá, com novas medidas de restrição sendo anunciadas na França e na Alemanha devido à pandemia do coronavírus.
O Paris não soube lidar com a ausência de Neymar nos mata-matas europeus de 2018 e 2019. Já em 2020, com Neymar voando, chegou à final da Champions.
Se há uma boa hora para perder Neymar, é agora. Muito menos mau não tê-lo na primeira metade da temporada do que na hora H. O ideal seria aprender a jogar sem ele, encontrar opções. Mas parece que o PSG e a seleção brasileira são quase incapazes de encontrar uma forma de jogar "esquecendo" da existência de seu principal jogador.
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