Tropeço do Atlético contra o Bayern reserva destrói planos de Simeone
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O Atlético de Madrid tinha a faca e o queijo na mão. Enfrentava um Bayern de Munique reserva, que nem sequer levou Neuer e Lewandowski, por exemplo, para o duelo na Espanha. Era só ganhar e garantir a classificação na Liga dos Campeões da Europa.
Foi um primeiro tempo ótimo do Atlético, que fez um gol (João Félix), acertou a trave, dominou completamente o Bayern-B. No segundo tempo, Félix voltou a acertar o travessão. Mas aí o time foi recuando, o Bayern colocou alguns titulares em campo e... deu ruim para o time de Simeone. Deu ruim na Champions e deu ruim pensando em Liga espanhola. Já explico.
O uruguaio Giménez saiu machucado, entrou em campo Felipe e foi justamente o zagueiro brasileiro que cometeu o pênalti bobo sobre Thomas Muller aos 40min do segundo tempo. O próprio Muller decretou o empate, que serve apenas para o Bayern manter uma longa invencibilidade europeia - a última derrota foi em março de 2019, para o Liverpool, e foram 15 vitórias seguidas depois disso, até o empate de hoje.
Agora, o Atlético vai ter de jogar uma partida de mata-mata antes do mata-mata. Viaja à Áustria na última rodada para enfrentar um RB Salzburg que é o time mais "maluco" da Champions. Os jogos do time da Red Bull têm média de 5 gols, nenhum outro time tem partidas tão cheias de gols, a favor ou contra, na Europa. O Atlético terá a vantagem do empate para passar de fase. Mas, se perder, estará eliminado.
Tem outro fator. O jogo da quarta-feira que vem antecede o clássico contra o Real Madrid, pelo Campeonato Espanhol. O Atlético está na vice-líderança da Liga, mas é virtual líder, pois tem um ponto e dois jogos a menos que a Real Sociedad. O Real Madrid, atual campeão, tem seis pontos a menos que o Atlético. O dérbi, que será disputado daqui a 10 dias, é uma grande chance de o Atlético abrir uma vantagem enorme para o grande rival.
O Real Madrid também terá um jogo de vida ou morte na semana que vem, antes do dérbi. Será contra o Borussia Moenchengladbach, em Madri, e o Real precisa da vitória para não ser eliminado na fase de grupos da Champions pela primeira vez.
O Atlético tinha, contra o Bayern reserva, a chance de ganhar uma enorme vantagem. Poderia mandar um time totalmente reserva para enfrentar o Salzburg, poupando os titulares da viagem e da pressão na Áustria, focando no clássico. Simeone não contava com o tropeço de hoje.
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