Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Barcelona se habituou a passar vergonha na Europa. Como convencer Messi?
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Quando um time grande é goleado uma vez, podemos chamar de acidente. Mas quando acontece toda hora, ano após ano, é que tem algo errado. Algo muito errado.
O Barcelona, que uns 10 anos atrás humilhava todo mundo, agora se habituou a passar vergonha na Champions League. O último capítulo foram os 4 a 1 sofridos diante do Paris Saint-Germain, ontem, em um Camp Nou deserto. As arquibancadas vazias deram um tom ainda mais melancólico à virtual eliminação.
Não é exceção, porém. Virou quase regra. Na própria edição atual da Liga dos Campeões, o Barça já levou um 3 a 0 em casa da Juventus, o que jogou o time para a segunda colocação no grupo e permitiu que o sorteio lhe colocasse frente a frente com o PSG logo nas oitavas.
Todos se lembrarão da Champions 19/20, quando o Barça levou um inacreditável 8 a 2 do Bayern de Munique, nas quartas. Em 2019, o Barça fez 3 a 0 no Liverpool na ida, para levar 4 a 0 na volta, em Anfield Road. História que praticamente repetiu o que havia acontecido em 2018 - após vencer a Roma por 4 a 1 na Ida, o Barça foi eliminado sofrendo 3 a 0 na volta. Em 2017, o clube havia levado 4 a 0 do PSG e 3 a 0 da Juventus no mata-mata. Deu para reverter contra o Paris (aqueles 6 a 1 de Neymar e do juiz), mas não contra a Juve.
Considerando todos os campeonatos, o Barça não levava quatro gols em casa desde um 3-4 contra o Bétis, pelo Espanhol, em novembro de 2018. A consequência? Um ano e pouco depois, o clube catalão contrataria Quique Setién, então técnico do Bétis naquela partida. Não deu muito certo.
Antes disso, a última vez havia sido em abril de 2003, um 4 a 2 sofrido para o La Coruña, antes ainda de Ronaldinho Gaúcho chegar ao clube. Em um jogo de competição europeia, a última goleada sofrida em casa pelo Barça ocorrera em 1997, um 0-4 diante do Dynamo Kiev na Champions. Outra era.
Estamos falando de algo raríssimo no Camp Nou. Mas não quando consideramos jogos dentro e fora de casa. São cinco temporadas consecutivas levando goleadas na Champions League, o palco nobre do futebol europeu. O Barcelona não mete mais medo em ninguém.
Neste cenário, com um elenco desequilibrado e cheio de jovens que não passam muita confiança, como convencer Messi a continuar em Barcelona ao final da temporada?
Ele olha do outro lado do campo e vê Mbappé. Neymar está em Paris. Guardiola e o Manchester City estão voando e o receberiam de braços abertos. Ficar para quê? Por que? Ninguém gosta de ficar passando vergonha mundial, menos ainda um cara como Messi.
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