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Gomes: Destaque contra o Chile, Gabi não precisa de gol para ganhar pontos
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Gabriel Barbosa pode fazer funções táticas em que se sacrifica em nome do coletivo? O perfil dele indica que não. Mas a maturidade pode estar chegando e, ontem, na vitória sobre o Chile, ele mostrou que pode, sim, deixar de lado o "eu" em nome do "nós". Ele sempre será estrelinha, mas há várias estrelinhas no mundo do futebol que compreendem que o jogo é, acima de tudo, um esforço de equipe.
Gabigol jogou mais pela direita, do jeito que Tite coloca muitas vezes Gabriel Jesus para jogar. Obedeceu o que o técnico pediu, ainda que tenha ficado longe da área - onde é letal. Mostrou que pode fazer várias funções e que está disposto a isso em nome de fazer parte do grupo da seleção.
No primeiro tempo, Gabriel puxou um belo contra ataque e deu um gol para Neymar desperdiçar. No segundo tempo, pela direita, abrindo espaços para Neymar e Éverton Ribeiro trabalharem pelo meio, ele participou da jogada da construção do gol.
Não, ele não fez dois gols, não passou nem perto disso. Mas jogou bem, errou pouco, participou e foi decisivo na vitória em um jogo encardido contra os chilenos.
Tite não tinha a confiança necessária para fazê-lo participar do grupo. O futebol apresentado no Flamengo gritou por uma chance. Pelo jeito a atitude durante o período de Copa América agradou. E, agora, certamente, o comprometimento tático e o desempenho técnico também renderam pontos.
Gabi não precisa de gol para mostrar valor.
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