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Gomes: Rogér Guedes manda bem nas duas posições e define o dérbi
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Róger Guedes de centroavante? Funcionou. Aberto pela esquerda? Funcionou também. A nova contratação do Corinthians fez valer a lei-do-ex e meteu dois gols contra o Palmeiras, no dérbi deste sábado.
Foi um Palmeiras misto, com possivelmente apenas quatro jogadores que começarão a partida de terça, contra o Atlético - Weverton, dupla de vaga e Dudu. Ainda assim, um Palmeiras com vários jogadores de, no mínimo, mesmo nível dos supostos "titulares". Pode não ser o elenco com melhores jogadores, mas é certamente o mais completo quando comparamos reservas e titulares.
Era jogo para empate, convenhamos. No primeiro tempo, uma partida dinâmica, com um punhado de finalizações e poucas faltas. O Corinthians foi ligeiramente melhor e chegou ao gol em uma jogada bem trabalhada, com Renato Augusto e Giuliano efetuando passes inteligentes, que permitiram a Róger Guedes finalizar.
No 4-1-4-1 de Sylvinho, jogam todos os contratados, mas Guedes é quem fica no comando de ataque. Como é um jogador de mobilidade e boa finalização, o recurso não me parece nenhum absurdo. Mas o melhor em campo não foi qualquer um dos contratados e, sim, Gabriel Pereira, o Gepê, que incomodou muito Renan e todo o setor defensivo do Palmeiras.
O time de Abel empatou em um lance de escanteio, que acabou na finalização de Gabriel Menino e um grande prêmio para os palmeirenses. Na etapa final, o jogo caiu bastante. Pouco a pouco, e com mudanças, o Palmeiras foi melhorando e teve duas chances espetaculares em escanteios, com Luan e Verón.
Quando tudo parecia se encaminhar pelo empate, deu certo a troca de Sylvinho - ele jogou Jô para o campo e Róger Guedes para a esquerda. Foi desse jeito que veio o segundo gol, em um contra ataque bem organizado em que a bola chegou ao atacante, ele trouxe para dentro e bateu sem chances para Weverton.
Com bom material humano, o Corinthians ganha um jogo importante e mostra que o quinteto ofensivo pode dar certo - e que Róger Guedes pode atuar em várias posições.
O Palmeiras tem um álibi: priorizou a Libertadores e escalou muitos reservas. Com um pouco de sorte, teria chegado à virada. Não teve, mas pelo menos jogou - coisa que não havia feito na terça-feira.
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