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Palmeiras e Galo fazem jogo de sobrevivência e decepcionam
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Palmeiras e Atlético Mineiro fizeram um jogo decepcionante neste domingo, considerando que era duelo de primeiro contra segundo, os dois melhores times do Brasil no ano passado e dois dos favoritos ao título. Claramente, um jogo em que, para os dois, era mais importante não perder do que ganhar.
Um jogo condicionado pela Data Fifa, obviamente. Mas ausências de Weverton, Gomez, Danilo e Arana não justificam tudo.
O Atlético, mesmo fora de casa, tentou mais. Considerando que 10 dias atrás o time perdia do Tolima em casa e quebrava-se um pouco a lua de mel entre o Turco Mohamed e torcida, era importante dar sinais de vida. O Galo tem pontuação de time que briga pelo título, mas mostra-se constantemente mais vulnerável do que no ano passado.
No Allianz, a vulnerabilidade deu lugar à consistência. A única grande chance cedida pelo Atlético foi no fim do primeiro tempo, uma saída de bola errada que deu a Rafael Navarro a oportunidade mais clara da partida - ele bateu mal. De resto, foi um jogo controlado em que o empate era bom.
O Palmeiras tinha muitos desfalques e ainda perdeu Raphael Veiga no comecinho. Desenhou-se, assim, um cenário parecido. Era importante não perder em casa para um grande rival pelo título. E assim foi.
Marcos Rocha falou que "perdemos a chance de matar o jogo com o 1 a 0", o que mostra como o plano não era exatamente ambicioso. Hulk reclamou do "gramado sintético" e celebrou empate contra um "adversário direto" - "ambos vieram para não perder", disse o melhor jogador do Galo. Se tivesse dado uma folha com um enorme 0 a 0 para os dois técnicos antes da partida, ambos teriam assinado.
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