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Noite péssima do São Paulo acaba bem: vitória e esperança com Galoppo
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Thiago Couto, finalmente, conseguiu manter seu gol intacto durante um jogo - quem diria que haveria torcedor são-paulino sentindo falta de Volpi, devido, claro, à ausência de Jandrei. E Couto o fez em grande estilo, defendendo um pênalti batido por Maidana que decretaria o empate do América-MG, no Morumbi.
Seria um castigo merecido para o São Paulo, que fez um jogo fraco, só melhorou nos 15 minutos finais e tem de ficar feliz com o 1 a 0 que levará para BH na partida de volta. Além da vitória, a grande notícia para o Tricolor foi a estreia de Galoppo. Os primeiros 18 minutos do rapaz com a camisa do São Paulo foram promissores.
É curioso o comportamento de alguns times de futebol no Brasil. O São Paulo nunca venceu a Copa do Brasil e é o grande favorito desde confronto de quartas de final. Mas precisava ter buscado um resultado mais amplo do que este 1 a 0. Acho até que será suficiente para se classificar, já que o América tem sérios problemas jogando em casa e não tem, na torcida, uma grande vantagem para aproveitar. Mas era obrigação do São Paulo fazer melhor.
No primeiro tempo, o gol de Luciano foi um achado - o cruzamento de Igor Vinícius, na medida, precisa ser elogiado. Os alas, aliás, têm sido o ponto positivo em um cenário de lesões, desfalques e jogos ruins do São Paulo. No segundo tempo, o América jogava melhor e fazia por merecer o empate, quando veio o pênalti.
Muitos dirão que Thiago Couto se redimiu ao defender a cobrança - ele mesmo cometeu a falta, um tanto imprudente, sobre Henrique Almeida na área. Mas, convenhamos, o vilão do lance foi Miranda, que deu um chutão sem eira nem beira para "sair jogando" e ainda habilitou a posição de Henrique no lance. Couto, na real, salvou Miranda e o resultado.
O pênalti foi batido logo depois de Rogério fazer três trocas - que não mudaram a dinâmica da partida, com o América melhor e o São Paulo sem saber o que fazer em campo.
O que, sim, mudou a dinâmica foi a entrada do argentino Galoppo, que acabou de chegar ao clube, fez um treino e substituiu Luciano aos 32min. Nikão avançou posição e Galoppo, em 18 minutos (com os acréscimos), mostrou a que veio. A presença dele no meio de campo deu mais qualidade ao time e, afinal, o São Paulo passou a ter domínio e criar chances. A melhor delas, um chute do próprio Galoppo que passou raspando.
A estreia é a grande notícia para o São Paulo, que segue fazendo uma temporada estranha.
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