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Clássico do Golfo Pérsico foi um jogaço em Newcastle
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Newcastle e Manchester City, historicamente clubes médios da Inglaterra e hoje dois dos ricaços do futebol mundial, com dinheiro, respectivamente, das ditaduras religiosas e autocratas de Arábia Saudita e Abu Dhabi, um dos Emirados Árabes Unidos, fizeram um grande jogo de futebol na Premier League.
No fim, o "clássico do Golfo Pérsico" terminou em um empate por 3 a 3 que, de alguma maneira, dá uma animada no campeonato. Tottenham e Arsenal começaram fortes, mas o grande rival do City, teoricamente, é o Liverpool. Que já empatou duas. Joga nesta segunda contra o Manchester United, o clássico mais tradicional do país, e, se ganhar, volta para os trilhos.
É claro que é cedo, a Premier League está só começando. Mas quem viu as retas finais dos últimos anos, quando os líderes beiraram 100% de aproveitamento, sabe da importância que têm os resultados iniciais, quando os times ainda não estão desempenhando o máximo que podem e os tropeços podem acontecer mais vezes.
O City começou o jogo em Newcastle em cima, fez 1 a 0 e teve outras chances. Mas levou a virada e, no início do segundo tempo, o terceiro. Vieram, então, as assistências espetaculares de De Bruyne. Uma deixou Haaland cara a cara, mas o centroavante, que havia feito o segundo gol em lance de oportunismo, não conseguiu superar o goleiro. No segundo passe de gol de De Bruyne, Bernardo Silva empatou. O jogo ficou aberto, mais gols poderiam ter acontecido, mas acabamos ficando no 3 a 3.
Os telões deveriam estar por todas as partes na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes, com homens e mulheres vendo juntos, podendo beber o que quisessem e falar sobre o que quisessem. Só que não. É uma pena que o esporte mundial tenha sucumbido a dinheiro discutível. Mas pelo menos a diversão é boa.
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