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Liverpool é humilhado e deixa claro que tropeços não são acidentais
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Depois de temporadas incríveis, de títulos e disputas alucinantes com o Manchester City, o Liverpool começou mal a temporada. A "troca" Mané por Darwin Nuñez não gerou assim um encaixe tão automático, como muitos pensavam. O futebol é dinâmico demais, às vezes um parafuso se solta e a engrenagem vai toda embora.
Os tropeços na Premier League, no entanto, estavam sendo tratados só assim: como tropeços. Mas quando você estreia na Champions League levando um 4 a 1 do Napoli, que nem mesmo é o melhor time da Itália, fica claro que o buraco é mais embaixo. Não é só um parafuso que se soltou.
Com meia hora de jogo no estádio Diego Maradona, o Napoli vencia por 2 a 0 e já tinha perdido um gol feito, com Van Dijk salvando em cima da linha, e um pênalti, defendido por Alison. O 4 a 0 saiu "ao natural", como diriam os antigos. Foi, sem dúvida, a atuação mais pífia do Liverpool em todos esses anos sob comando de Klopp.
Foi um daqueles jogos em que, se o Napoli quisesse, teria feito 7 ou 8. Joe Gómez teve uma atuação ridícula, Alexander-Arnold voltou a mostrar todos os seus problemas na marcação, Van Dijk já não lembra mais um zagueiro do porte "melhor do mundo". A defesa é o buraco do time. Mas não só isso. Nada está funcionando.
A Champions League só se define no ano que vem, o Liverpool tem tempo para se recuperar, se classificar e encontrar o caminho no mata-mata. Mas, do jeito que está, será figurante na Premier League. Foi um massacre e tanto no Sul da Itália. Klopp vai ter trabalho.
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