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Vuvuzelas feelings: Só gols da Holanda abafam a bateria de Senegal
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Quem não se lembra das vuvuzelas? As cornetas que não paravam de tocar por um segundo sequer na Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, voltaram à memória de todos nesta segunda, durante o jogo entre Holanda e Senegal, no Qatar.
Um grupo de aproximadamente 100 torcedores e torcedoras senegaleses fez o jogo ser disputado em ritmo de bateria e percussão, com alguns chocalhos acompanhando. Não eram vuvuzelas, mas o efeito foi o mesmo: o jogo foi disputado durante todo o tempo com o (alto) som de fundo.
Somente no momento do primeiro gol da Holanda, já na reta final da partida, a bateria foi abafada. Isso durou alguns segundos, pois a "sonzeira" não parou nem com o golpe sofrido por Senegal. Já perto do apito final, a torcida holandesa, presente em pequeno número, esboçou o grito de "Holland", mas foi quase impossível ouvi-la. O segundo gol, nos acréscimos, "competiu" com a bateria. O barulho só foi parar muitos minutos após o apito final, quando o resto das arquibancadas já estavam vazias.
O estádio tem, em teoria, capacidade para 40 mil espectadores. Havia nitidamente um grande número de assentos vazios no Al Thumama mas, ainda assim, o público anunciado foi de 41 mil pessoas.
Em um jogo equilibrado no primeiro tempo, mas dominado pela Holanda no segundo, a partida acabou decidida, de fato, em um erro do goleiro Mendy aos 39min da etapa final. O cruzamento de Frenkie De Jong encontrou Gakpo na área, e o arqueiro de Senegal e do Chelsea saiu em vão do gol. De Jong havia perdido a grande chance holandesa no primeiro tempo e desperdiçado bolas perigosas no campo de defesa, mas se redimiu com a assistência. Nos acréscimos, em contra ataque, Klaassen deu números finais à partida.
Senegal chegou a exigir boas defesas do goleiro holandês Noppert na segunda etapa, mas claramente sentiu falta da grande estrela, Mané. Para os próximos jogos de Senegal, fica uma certeza: o som da percussão estará presente.
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