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Real Madrid perde Courtois, jogo e chega ao Mundial em seu pior momento
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O bicampeonato do Campeonato Espanhol está virando um sonho impossível para o Real Madrid. Não acontece desde a dobradinha nas temporadas 2007-2008 (foi a única vez neste século). Neste domingo, o time de Carlo Ancelotti perdeu para o Mallorca por 1 a 0, um time de meio de tabela. Teve a chance do empate com Asensio, que perdeu um pênalti no segundo tempo, mas pouco fez para merecer um resultado melhor.
O Real segue cinco pontos atrás do Barcelona, mas a vantagem catalã pode chegar a oito após a partir de mais tarde contra o Sevilla. Em pouco mais de um mês após a final da Copa do Mundo e o retorno de La Liga, o Real já deixou escapar oito pontos, contra Villarreal, Real Sociedad e Mallorca, e ainda levou uma piaba do Barça na Supercopa da Espanha. O Barcelona não encanta, não amassa adversário algum, mas ganhou todos os jogos que fez em 2023.
O jogo deste domingo foi mais do mesmo que já estamos vendo há algum tempo. Um time desfalcado, que sofre com falta de criação e depende de Vinícius Jr - que, por sua vez, apanha de tudo quanto é jeito e também parece se sentir cada vez mais atraído por ser centro das atenções, rebater as provocações e patadas e entrar neste tipo de jogo. Não sei, sinceramente, se é benéfico para Vini entrar nesta dinâmica, mas é difícil criticá-lo - a campanha existe e está a todo vapor em campo.
Na partida de Mallorca, o Real Madrid jogou sem Benzema, que é crucial para que as jogadas tenham um final feliz. E, a notícia do dia, jogou também sem Courtois, que se machucou no aquecimento.
Atenção: o Real Madrid ganhou a Champions League no ano passado se escorando em atuações épicas de Benzema, Courtois e Vinícius Jr. Talvez apenas o terceiro possa jogar o Mundial de Clubes e, repito, Vini está em uma dinâmica que não está beneficiando seu jogo. A boa notícia para ele é que o ambiente no Mundial será completamente diferente das batalhas que ele tem enfrentado na Espanha.
O fato é que o Real Madrid chegará ao Marrocos em seu pior momento, sem confiança, sem jogadores importantes, sem moral. O Mundial não é prioridade para clubes europeus, mas Ancelotti tem nesta competição a chance para respirar fundo - ou se afundar na crise.
Será que pela primeira vez veremos um europeu fora da final do Mundial da Fifa? O Al Ahly, maior clube da África, é um adversário bem mais perigoso do que parece. E o Flamengo, se chegar à decisão, tem uma chance de ouro de reconquistar o planeta.
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