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Vitória suada expõe fragilidade do Real e aumenta frustração flamenguista
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Como esperado, o Real Madrid está em mais uma final de Mundial, venceu o Al Ahly, do Egito, por 4 a 1. Como esperado, pelo menos por mim, não foi tão fácil. O Real sofreu nos dois tempos e ganhou muito mais pelo talento individual, que é obviamente superior. Dois dos quatro gols saíram nos acréscimos, não se iludam com a goleada no marcador.
No fim das contas, a vitória difícil do Real Madrid indica aquilo que já sabíamos. É um Real fragilizado neste momento da temporada, que poderia perder para o Flamengo em uma eventual decisão. Era uma chance de ouro, a do Flamengo, que infelizmente não se preparou devidamente para a ocasião e não se deu a chance de aproveitar a sorte. No sábado, o Flamengo jogar pela honra contra o Al Ahly.
No primeiro tempo, foi um jogo lá e cá, com duas chances claras para os egípcios quando o jogo ainda estava empatado. No fim, uma falha individual bisonha permitiu a Vinícius Jr entrar na área com a bola dominada e marcar. No primeiro lance do segundo tempo, o Al Ahly teve a chance do empate. No segundo lance, mais um vacilo da defesa e gol de Valverde. Game over?
Parecia, mas não foi assim. O Real Madrid jogou com preguiça o segundo tempo e, mais do que isso, foi o time que tem sido em 2023. Com poucas ideias, pouca intensidade e que confia no poder de decisão dos craques. O Al Ahly foi se assanhando, diminuiu, teve uma ótima chance para empatar e prometia gerar um sufoco nos acréscimos.
O Madrid, para variar, perdeu um pênalti. E olha que desta vez foi Modric que parou no goleiro, e não Asensio. O terceiro gol, aos 42min, teria matado a partida. Ele saiu dos pés de Rodrygo cinco minutos depois, já aos 47 - um golaço, por sinal. Aos 53min, Arribas marcou o quarto.
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