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Barcelona segura o Real Madrid no clássico dos DNAs assassinados
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O Real Madrid foi melhor do que o Barcelona na maior parte da partida, atacou mais, tentou fazer valer o mando de campo. E perdeu. Perdeu para um Barça sem Lewandowski e Pedri, o que está longe de ser pouca coisa.
Na Liga, o Real já está sete pontos atrás. Na Supercopa, apanhou. E agora fica atrás também na semifinal da Copa do Rei, vai ter de vencer no Camp Nou para chegar à decisão. Aliás, o jogo do returno no Espanhol também será no Camp Nou. Está virando freguesia neste recorte mais recente.
O jogo desta quinta chamou a atenção porque os badalados DNAs de Real e Barça foram "assassinados". O Real Madrid é o time das viradas, das vitórias impossíveis - independente de contexto, lugar ou desfalques -, é o time do DNA vencedor. O que o Real faz na vida não é jogar assim ou assado, o que o Real faz na vida é ganhar. É não perdoar as fraquezas alheias.
E o Barcelona? É o time do futebol vistoso, ofensivo, opressor, dominador, o DNA do Barça é esse. No Bernabéu, teve 35% de posse de bola, finalizou só 4 vezes (contra 13 do rival), teve 2 escanteios (contra 11). Achou um contra ataque no primeiro tempo e conseguiu ganhar o jogo. Os 35% de posse configuram o menor número nos últimos 15 anos. Onde ficou o DNA?
Foi um jogo importante para Xavi, que teve a humildade de entender o que era necessário para ganhar a partida e organizou o time de acordo. O Barça se defendeu bem, conseguiu anular Vinícius Jr e forçar finalizações de pouca qualidade - aliás, todas as 13 foram para fora do alvo.
Vini é um capítulo à parte. Mais uma vez, muito pilhado, arrumando encrenca por todas as partes, com adversários e árbitro. O espírito "sou eu contra o mundo" não faz bem ao futebol de Vini.
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