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Julio Gomes

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Confiança de campeão fala mais alto que desfalques do Palmeiras

Gustavo Gómez comemora gol marcado pelo Palmeiras contra o Cerro Porteño na Libertadores - REUTERS/Carla Carniel
Gustavo Gómez comemora gol marcado pelo Palmeiras contra o Cerro Porteño na Libertadores Imagem: REUTERS/Carla Carniel

20/04/2023 23h01

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Foi uma vitória sofrida do Palmeiras contra o bom time do Cerro Porteño, pela Libertadores. Virada na bola parada, 2 a 1 e os três pontos iniciais em um grupo que não é moleza - o que já sabíamos desde o sorteio.

Como o Palmeiras é muito forte e bem treinado, tudo parece que vai ser fácil. Mas este Palmeiras ganha muito mais na confiança, na resiliência, no automatismo, até, do que no elenco. Fica muito claro que o time sofre com as ausências de titulares absolutos, não há reposição à altura para Rony e Raphael Veiga - e já não havia a Scarpa e Danilo, por isso o Palmeiras 2023 não transmite tanta confiança quanto o de 2022.

Nesta noite fria, no Morumbi, o Cerro fez o primeiro gol e conseguiu fechar bem os espaços, nunca permitiu ao Palmeiras dominar o jogo. A virada saiu no segundo tempo em jogadas de bola parada - que fazem parte do jogo e são armas importantes de times de bem treinados. O fluxo de jogo nunca funcionou para o time de Abel, que ainda sofreu uma minipressão nos minutos finais (e teve um pênalti claro sobre Endrick não marcado, nos acréscimos).

Foi duro ganhar do Tombense na Copa do Brasil, do Cuiabá na estreia do Brasileiro, dos paraguaios na Libertadores. Mas venceu. O que parece é que em algum momento falhará, inevitavelmente. Enquanto não falha, a torcida que canta e vibra segue plenamente contente. E, o time, mais e mais confiante.