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Galo se salva do vexame em Pelotas, mas time de Coudet segue amarrado
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Assim como o Cruzeiro, o Atlético Mineiro conseguiu a classificação na Copa do Brasil com um gol aos 44min do segundo tempo, salvando-se do drama dos pênaltis. O Cruzeiro, diga-se, fez um grande jogo ontem contra o Náutico e mereceu o prêmio no fim com o 2 a 0. Já o Galo...
Depois de uma vitória dramática sobre o Brasil de Pelotas na ida, duas semanas atrás, com gol de pênalti Hulk no final, o Atlético passou o jogo quase todo atrás do placar nesta quarta. O Brasil fez 1 a 0 aos 18min e foi se segurando, se segurando, se segurando. E se engana quem pensa que o jogo foi um completo massacre do Galo até sair o empate, marcado por Zaracho no apagar das luzes - foi um belo voleio do argentino, por sinal.
As estatísticas são uma coisa, o jogo é outra. Quem olhar só para números, encontrará 67% de posse para o Atlético, 21 a 5 em finalizações, 11 a 0 em escanteios. Mas atenção às grandes chances de gol: 3 a 1 para o Atlético. O domínio territorial gerou finalizações de pouca qualidade. Segue sendo um time amarrado, preso, sem grandes ideais e velocidade.
O Atlético, basicamente, joga pouco e não consegue resultados com Coudet. Na Libertadores, está com a corda no pescoço após duas derrotas. No Brasileiro, começou muito mal. Na Copa do Brasil, passou sem qualquer louvor. Não advogo pela demissão e acho que o Atlético, devedor de 2 bilhões de reais, não tem que ficar fazendo loucuras. É hora de certa estabilidade, até por haver material humano à disposição. É muito estranho o trabalho de Coudet estar tão preso.
O Galo desviou da bala, escapou do vexame e, Coudet, de uma possível demissão. Mas já passou da hora de mostrar mais.
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