Julio Gomes

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ReportagemEsporte

Inter ajudou a sorte a ajudá-lo em La Paz

Na análise da inteligência artificial, o jogo desta noite, em La Paz, deveria ter sido Bolívar 1,48 x 0,14 Inter. Mas e na vida real, que é a que importa? Na vida real, foi Bolívar 0 x 1 Inter.

Faltou ar e sobrou sorte para o Internacional. Mas é necessário ajudar a sorte, e o Inter fez a parte dele em um estádio que viu Palmeiras e Athletico-PR caírem por 3 a 1 nesta mesma Libertadores da América.

O sistema de três zagueiros implementado por Coudet tinha duas intenções: defender e tentar manter alguma posse de bola no campo de defesa. A posse, o Inter não teve muito. E se defender, se defendeu o jogo todo. Com muito foco e atenção. Ao espalhar a linha defensiva e montar o bloco na frente da área, o Inter obrigou o até que bom time do Bolívar a tentar viver de chuveirinho. Cruzou mais de 50 bolas na área ao longo da partida.

Gols poderiam ter saído, porque é bola passando por cima o tempo todo. Duas delas pararam no travessão de Rochet, com o goleiro só olhando e rezando. Rochet, diga-se, fez uma defesa monumental no primeiro tempo, com o jogo ainda empatado.

O Inter deixava apenas Enner Valencia à frente, sem vergonha alguma de fazê-lo. E, na bola que recebeu na frente, o equatoriano acertou um belíssimo chute cruzado, o único do Inter que foi na direção do gol. Já valeu a contratação, pois é o gol que praticamente garante o Inter em uma inesperada semifinal de Copa Libertadores da América.

Coudet, às vezes, viaja. É o que fazem os criativos quando erram a mão. Hoje, ele acertou na estratégia e ajudou a sorte a ajudar o Inter.

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