No amistoso de Vini Jr, Lamine Yamal e Endrick roubam a cena
Era e foi o amistoso de Vinícius Jr. Um jogo que simbolizou a luta antirracista diante dos constantes ataques sofridos pelo jogador do Real Madrid nos campos espanhóis. Mas, uma vez mais, Vini não jogou nada com a camisa da seleção. Não foi por falta de oportunidades, ele teve pelo menos dois mano a manos no primeiro tempo. Quando saiu, foi aplaudido por muitos, mas vaiado também por alguns no Santiago Bernabéu - mesmo em "seu" amistoso.
O fato é que outros dois jovens, bem mais jovens, roubaram a cena na partidaça desta terça-feira, em Madri: Lamine Yamal, de 16 anos, por parte da Espanha, e Endrick, 17 anos, de novo, pela seleção brasileira.
Yamal meteu bolas no meio das pernas de Wendell, João Gomes, Beraldo e Paquetá. Foi uma enorme atuação do menino, filho de origens marroquina (por parte de pai) e de Guiné Equatorial (de mãe), que cresceu em La Masia, a base do Barcelona. Ele já havia feito gol pela seleção espanhola antes mesmo de marcar com a camisa do Barça.
Não foram só as canetas, é claro. Foi um festival de dribles, jogadas agudas no um contra um, um pênalti (cavado) e um incrível frisson gerado no Bernabéu sempre que pegava a bola. Lamine Yamal foi, disparado, o melhor em campo em um jogo que a Espanha vencia com merecimento - mas com dois pênaltis para lá de discutíveis, também é verdade. No fim, também de pênalti, Paquetá decretou o 3 a 3.
O garoto foi substituído no fim do jogo e acabou aplaudido de pé pelo Bernabéu, o que possivelmente nunca mais acontecerá na vida dele (se bem que a Copa de 2030 está logo ali, e Yamal terá apenas 23 anos).
O duelo do futuro está montado, já que Endrick precisou de só cinco minutos em campo para fazer o primeiro gol no estádio do Real Madrid, clube que defenderá a partir da temporada que vem. Endrick não fez uma partida como a de Yamal, mas mostrou mais uma vez ter estrela e qualidade. Jogando no comando de ataque, com Rodrygo por trás, ele trouxe outra movimentação ao ataque.
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