Bayer Leverkusen e Xabi Alonso dão uma lição nos retranqueiros
O Bayer Leverkusen chegou ao jogo contra a Roma, semifinal da Europa League, como franco favorito. Já é campeão alemão, ostentava uma invencibilidade de 48 jogos e vencera a partida de ida por 2 a 0, em Roma. Mas aí as coisas começaram a dar errado e, surpreendentemente, o time italiano fez dois gols na BayArena, igualando o duelo. O Bayer pressionou, foi para cima e conseguiu o gol que daria a vaga. Porém, ainda havia mais em jogo. A série invicta!
Vimos nos minutos finais do jogo de Leverkusen algo inusitado. O Bayer, em vez de defender a classificação, como fariam 101 de cada 100 técnicos do mundo, resolveu ir para cima. Deixou espaços, a Roma até teve algum contra ataque para fazer o terceiro. A visitante, claro, também foi para cima, porque o que a Roma queria era a vaga na decisão. Era espaço para todo lado. Jogo lá e cá. Maluco. E veio o grande prêmio. No último dos sete minutos de acréscimos, o Bayer Leverkusen chegou ao 2 a 2.
Com agora 49 jogos sem perder, o Bayer supera o recorde do Benfica de Eusébio, dos anos 60. É a maior invencibilidade da história do futebol europeu. Faltam quatro jogos para a temporada perfeita: a final da Europa League, contra a Atalanta, a final da Copa da Alemanha, contra o Kaiserslautern, e duas partidas pela Bundesliga. É a história sendo escrita por Xabi Alonso.
Técnico bom não pode ser só bom. Tem que ter coragem. A história é muito maior do que uma simples classificação. E o compromisso de Xabi e deste Bayer é com a história.
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