Julio Gomes

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Argentina segue igualzinha a 2022 e mostra que é o time a ser batido

A Argentina venceu o Canadá por 2 a 0 nesta quinta-feira, na abertura da Copa América. Foi magro? Foi. Poderia ter sido mais, poderia ter sido também um tropeço. Era um jogo de Copa do Mundo, já que o Canadá esteve lá um ano e meio atrás. E um jogo que lembrou a Copa do Mundo... da Argentina.

O início da caminhada na Copa foi contra a Arábia Saudita. A Argentina fez 1 a 0, perdeu um caminhão de gols, levou a virada no segundo tempo e mudou meio time - o que abriu o caminho para o tri. Mas não é exatamente a estreia que me fez lembrar da Argentina do Qatar. É o time! Que é o mesmo.

Contra o Canadá, Messi perdeu dois gols que não costumava perder. Talvez tenha perdido um pouquinho da competitividade nesses tempos de Inter Miami, mas certamente recuperará nos próximos dias. Ninguém deve estar mais p da vida do que ele com os gols desperdiçados. Digamos que os gols perdidos por Messi sejam o equivalente à derrota para os sauditas um ano e meio atrás. Os erros que chacoalham.

O jogo de Atlanta começou com um gol feito perdido por Di María, no mano a mano. O Canadá marcou direitinho e ainda encontrou duas jogadas de gol. No segundo tempo, Julián Álvarez, logo no comecinho, e Lautaro Martínez, este já na reta final da partida, fizeram os gols do 2 a 0. Com 1 a 0, teve um lance de possível pênalti para o Canadá, mas o juiz não deu a falta no campo e o VAR, que claramente entendeu o lance como faltoso, interpretou que ele ocorreu fora da área. Poderia ter sido um tropeço, mas não foi.

Messi não esteve fino nas chances que teve, mas o fluxo de jogo segue todo passando pelo camisa 10. Continua sendo o mesmíssimo desenho de 2021 e 2022, um time satisfeito por correr e se entregar pelo craque.

O fato é que a Argentina tem um grupo muito, muito fácil na Copa América e um cruzamento que não promete problemas nem nas quartas nem nas semifinais. A Argentina só enfrentará Brasil, Colômbia ou Uruguai, os outros três favoritos ao título, em uma eventual final. Tem caminho livre e tempo de sobra para se ajustar e crescer no torneio. É o time a ser batido.

Opinião

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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