Julio Gomes

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Vinícius Jr, o do Real Madrid, faz jogo para justificar Bola de Ouro

"O Real Madrid não perde nunca, papai?". Foi a pergunta de meu filho de 5 anos. Quando ligamos a TV, estava 2 a 0 para o Borussia Dortmund. Em 25 minutos, o Real Madrid meteu 4 gols. Na Champions League, filho, é isso aí, o Real Madrid não perde nunca.

É verdade que o Dortmund contribuiu para caramba. Depois de um grande primeiro tempo, o jovem e inexperiente técnico, Sahin, ex-jogador do Madrid, se apavorou no segundo. Tirou Gittens, que havia feito o segundo gol e era a válvula de escape, e achou que fosse possível segurar as pontas no Bernabéu. Tem gente que devia estar dormindo ou jogando videogame quando a história nos mostrava que isso era impossível.

Cinco minutos depois da troca, Rudiger empatou. E aí virou uma avalanche. Vinícius Jr empatou, Lucas Vazquez virou, e Vini, de novo, fez dois golaços para decretar o 5 a 2.

Com espaço, Vini Jr é imparável. O problema é quando não tem espaço, Na seleção brasileira, nunca tem e ele nunca joga nada. Mas o Vinícius do Real Madrid é outra coisa, é outro jogador, outra confiança, outra vibe.

Na segunda-feira que vem, será dada a Bola de Ouro para o melhor jogador do mundo. Não está claro quem vai ganhar. Os votos já foram dados, o destino está selado e o jogo de hoje não importa. Bellingham? Kane? Mbappé? Rodri? Não há favorito. Mas é fato que Vinícius Jr pode ser o primeiro brasileiro eleito desde Kaká, 17 anos atrás.

A atuação contra o Borussia Dortmund, na reedição da última final da Champions League, foi de gala. Ainda tem um clássico contra o Barcelona, sábado, para Vini Jr justificar ainda mais a Bola de Ouro, caso ela venha.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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