Pela primeira vez, Brasil fica sem vencer a Venezuela nas eliminatórias
O Brasil chegou a estas tumultuadas eliminatórias para a Copa do Mundo com um retrospecto quase perfeito contra a Venezuela. Eram 17 vitórias e um único empate - um 0 a 0 lá em outubro de 2009. Nunca, e foram vários os torneios em que se enfrentaram, a seleção havia ficado sem vencer a Venezuela pelo menos uma vez. Mas no atual momento do Brasil, história sempre está sendo escrita. Uma pena que seja de forma negativa.
Com o empate por 1 a 1 em Maturín, nesta quinta, a seleção somou seu segundo ponto contra os venezuelanos nas eliminatórias sul-americanas. Dois jogos, dois empates. Um em Cuiabá, outro em Maturín. Um com Diniz, outro com Dorival. E seguimos nos acostumando com a mediocridade.
Foi um jogo bom até da seleção brasileira no primeiro tempo. Vinícius Jr esteve esperto para roubar bolas e criar chances, acertou a trave uma vez. E o gol - justo - saiu de uma linda cobrança de falta de Raphinha.
Os problemas defensivos já haviam aparecido, no entanto, e erros individuais de saída de bola de Ederson e Bruno Guimarães quase acabaram em gols. E no segundo tempo o mau posicionamento defensivo acabou no gol de empate. Voltamos a ver uma partida em que os laterais foram inoperantes, mais um jogo que passo sem entender por que a seleção não tenta atuar com três zagueiros e outro tipo de jogador atacando os lados.
Classificação e jogos
Igor Jesus não foi bem. E, quando ele saiu, Luis Henrique entrou. Dois jogadores que atuam juntos no clube, o Botafogo, mas não tiveram um minuto sequer de forma simultânea. Estevão entrou só nos acréscimos. Merecia ganhar? Poderia ter vencido, sem dúvida. Vinícius Jr bateu um pênalti de forma tosca e poderia ter determinado a vitória. Mas, apesar dos 67% de posse de bola, foram 13 finalizações apenas, uma a mais que as da Venezuela. Não foi um baita massacre ou coisa do tipo.
Repito. Estamos nos acostumando com a mediocridade.
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