Golpe na desesperança: com coronavírus, esporte tem onda de solidariedade
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Em tempos inimagináveis, de uma pandemia que precisa ser combatida com isolamento social, e que para o esporte no planeta, algo para vencer a desesperança. Uma onda de solidariedade tomou conta do esporte no mundo.
O Bahia ofereceu o Centro de Treinamento do clube para atender pacientes com o coronavírus. Athlético Paranaense, Corinthians, São Paulo, Ceará e Cruzeiro também colocaram a infra-estrutura dos clubes à disposição das autoridades de saúde pública.
Na Inglaterra, o Liverpool avisou que irá pagar todos os prestadores de serviço que trabalhariam em Anfield nesse mês de abril. Em cada jogo o clube paga para esses trabalhadores cerca de um milhão e meio de reais.
A Fifa também se manifestou, e liberou os arquivos de jogos antigos dos mundiais nesse período de reclusão. E, mais, irá doar 10 milhões de dólares para um fundo da Organização Mundial de Saúde que combate o COVID-19.
Além disso, o futebol brasileiro agiu rápido. Na maioria dos estados a bola parou com a pandemia apresentando números bem mais baixos do que quando a Europa parou com a bola nos principais países afetados. E isso precisa ser destacado.
É o esporte entendendo o papel social que têm.
O esporte sempre foi um catalisador de transformações sociais pelo mundo. Ele ajudou na luta contra o racismo, contra a discriminação aos mais pobres, até na abertura democrática brasileira durante os anos da ditadura.
No mundo, muitos são os exemplos de atletas que entenderam que sua força vai muito além de uma pista ou quadra ou campo, e que eles podem ser agentes importantes na construção de uma sociedade melhor, menos excludente e mais humana.
Isso vale para esse problema de saúde pública, onde cuidar de si é cuidar do próximo. Mas vale também para combater todo tipo de preconceito, como homofobia, racismo, misoginia, xenofobia.
Nesse drama mundial, o esporte apareceu.
Viva. um movimento para vencer a desesperança.
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