Topo

Luís Rosa

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Empate no Majestoso é melhor para o Timão, que mantém tabu sobre São Paulo

14/05/2023 18h06

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

Em clássico mais do que polêmico, com reclamações em lances decisivos, o Corinthians superou as adversidades, mas não conseguiu alcançar a primeira vitória sob comando do técnico Vanderlei Luxemburgo. Para Dorival Júnior, que viu seu time sair na frente e terminar com empate em 1 a 1, ficou a frustração de falhar ao tentar acabar com o tabu na Neo Química Arena.

Ao todo, desde a inauguração do estádio corintiano, em 2014, o tabu foi construído ao longo de 17 partidas, com dez vitórias e sete empates.

A se lamentar que o Majestoso foi marcado pela triste imagem de parte da torcida corintiana entoando cantos homofóbicos. Por causa disso,o juiz Bruno Arleu de Araújo paralisou a partida aos 18 minutos do segundo tempo e só a reiniciou dois minutos depois.

O momento mais leve e solto do São Paulo ficou evidente na forma como a equipe segurou a pressão inicial dos donos da casa e, na primeira jogada bem articulada, o lateral direto Rafinha cruzou para o meio da área. A bola chegou ao uruguaio Michel Araújo, que só teve o trabalho de escolher o canto.

Depois disso, as decisões de Bruno Arleu Araújo decidiram os rumos da partida. Começou com o gol de Calleri, que disputou a bola área com Fagner, mandou a bola no seu cabeceio na trave, e, no rebote, acertou o gol. O juiz apitou falta do atacante no defensor, isso antes da segunda conclusão à meta de Cássio. Porém, pareceu um confronto aéreo normal, sem infração cometida pelo são-paulino.

O São Paulo tinha controle da partida, mas aí um lampejo do Corinthians que ressurgi diante das dificuldades apareceu nos pés do atacante Wesley, estreante como titular. O garoto da base, que vinha sendo melhor do time, encarou o veterano Rafinha e foi empurrado na grande área.

Apesar da chiadeira dos são-paulinos, a imprudência de Rafinha custou a vantagem no placar. Roger Guedes colocou o Timão de volta ao jogo.

Na etapa final, o Corinthians não teve nenhum problema em aceitar a sua condição de time inferior tecnicamente e deixou o São Paulo tomar o controle da posse de bola.

Por mais que tenha o domínio, o Tricolor quase não levou perigo ao gol de Cássio. Até fez um gol, mas Juan estava impedido.

Nas poucas tentativas de contragolpe, o Corinthians não teve competência para incomodar a retaguarda são-paulina.