Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Uma pena não sair ao menos um gol em um Fla-Flu eletrizante
![Nino (à esq.) e Gerson disputam a bola no clássico Fluminense e Flamengo duelo das oitavas da Copa do Brasil - Jorge Rodrigues/AGIF](https://conteudo.imguol.com.br/c/esporte/bb/2023/05/16/nino-e-gerson-disputam-a-bola-em-fluminense-x-flamengo-duelo-das-oitavas-da-copa-do-brasil-1684284424437_v2_450x600.jpg)
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Em um clássico eletrizante, digno das tradições de Flamengo e Fluminense, não poderia terminar dessa maneira, mas aconteceu de acabar sem gols.
Agora, os dois times vão decidir a vaga às quartas de final da Copa do Brasil, novamente no estádio do Maracanã, no próximo dia 1º de junho.
Errei feio. Esperava que o Flamengo, povoado com quatro homens no meio-campo teria dificuldades em ter o controle da posse de bola e pressionar o Fluminense. Ledo engano, o Rubro-Negro, como ensina a gíria do futebol brasileiro, "amassou" o adversário em boa parte do primeiro tempo.
Como manda aqueles caprichos do futebol, o Flá só não abriu a vantagem na primeira etapa pela infelicidade nas finalizações, principalmente nos arremates na trave de Gabigol, Gérson e Arrascaeta.
Atônitos, os tricolores fizeram várias reuniões para tentar consertar o posicionamento, mas só tiveram alguns lampejos de futebol ofensivo, isso em função de que foi impossível manter o ritmo alucinante durante todo o tempo.
O intervalo, que deveria servir para o técnico Fernando Diniz consertar a sua equipe, ruiu com a expulsão do veterano Felipe Melo, que atropelou Gabigol em um contragolpe acionado magistralmente pelo uruguaio De Arrrescaeta.
Na infração, aos 4 min, o juiz Anderson Daronco deu cartão amarelo, mas após analisar o lance a pedido dos juízes do VAR, o gaúcho mudou de ideia e trocou o amarelo pelo vermelho.
Esperava-se uma pressão ainda maior dos flamenguistas, mas, com um homem a menos, e duas linhas de marcação à frente da área, o Fluminense sofreu pouco e ainda ameaçou nos contragolpes.
No lance mais perigoso, após o cabeceio de Ayrton Lucas, no passe de Arrascaeta, o goleiro Fábio fez a sua defesa mais difícil na partida.
Ao tentar mudar o ritmo com as trocas, o técnico João Sampaoli viu a sua equipe ter muitas dificuldades para penetrar na área do adversário.
O mérito do Fluminense foi saber sofrer na defesa e mostrar que sabe marcar e não deixar o adversário tomar conta das ações.
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