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Luís Rosa

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

No jogo de arbitragem polêmica, Atlético-MG e Palmeiras ficam no empate

Rony, do Palmeiras, disputa bola pelo alto com Jemerson e Nathan, do Atlético-MG, no lance do gol anulado do palmeirense - Fernando Moreno/AGIF
Rony, do Palmeiras, disputa bola pelo alto com Jemerson e Nathan, do Atlético-MG, no lance do gol anulado do palmeirense Imagem: Fernando Moreno/AGIF

28/05/2023 20h32Atualizada em 28/05/2023 21h05

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Como se esperava foi um grande jogo, neste empate, por 1 a 1, entre Atlético-MG x Palmeiras. Era esperado também que o gramado prejudicasse um pouco do rendimento das duas equipes. Porém, o que os amantes do futebol não esperavam é, de novo, a arbitragem polêmica.

Com o terceiro empate seguido neste Campeonato Brasileiro, o Palmeiras permanece como único time invicto e se mantém na segunda colocação. Porém, a desvantagem de pontos em relação ao líder Botafogo aumentou. O time carioca, que venceu o América-MG, por 2 a 0, subiu para 21 pontos, contra 16 do alviverde.

O Galo não completou a sexta vitória seguida, entre Brasileirão, Libertadores e Copa do Brasil, e cai para a quarta colocação, agora com 14 pontos.

Quem se sentiu prejudicado desta vez foi o Palmeiras, que viu o árbitro de vídeo, com linhas confusas, anular o lindo gol de Rony, de "meia-bicicleta", no início do primeiro tempo.

Ao contrário do que eu imaginava foi o Galo quem deu a bola para o Palmeiras sair para o jogo. Assim, os visitantes mostraram mais força ofensiva, enquanto os atleticanos abusaram das faltas.

Esse jogo de aguardar o Palmeiras tomar as decisões foi decisivo para o Galo abrir a vantagem no final da etapa inicial. No erro de Gustavo Gómez, Pavón roubou a bola, armou o contragolpe e abriu o marcador.

Fiel ao modelo de jogo e paciente, com troca de bola de pé em pé, o Palmeiras armou o bote e empatou logo no segundo tempo. No lance, no cruzamento de Artur, o pequenino Dudu apareceu na pequena área e empatou o placar.

Depois do empate, ao longo da etapa final, os papéis se inverteram. O Galo resolveu arriscar mais, e o Palmeiras usou o contragolpe. Os atleticanos tiveram mais oportunidades, mas falharam nas finalizações.

Depois da série de trocas, principalmente no lado palmeirense, que fez cinco mudanças, a partida perdeu em ritmo. Mesmo com mais posse de bola, o Galo, que só fez três alterações, parou na forte marcação do adversário.