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De olho no Choque-Rei, Palmeiras usa garotada e só empata com Furacão
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Recheado de jogadores das categorias de base, seis deles começaram como titulares e dois entraram no segundo tempo, o Palmeiras fez uma boa partida, abriu 2 a 0, mas sofreu com a pressão do Athletico-PR e levou o empate, por 2 a 2, no confronto na Arena da Baixada, em Curitiba.
Com a terceira partida sem vencer, o Palmeiras dá sinais de que ficará como coadjuvante nesta luta do Campeonato Brasileiro. Em quarto lugar, o Verdão ficou a dez pontos do líder Botafogo. O Grêmio é o segundo com 26, e o Flamengo, terceiro, tem 23. O Furacão é nono, com 20.
Ao escalar, dos titulares, apenas o goleiro Weverton e o zagueiro Gustavo Gómez, o técnico Abel Ferreira, que cumpriu suspensão e não ficou no banco de reservas, deixou claro que a prioridade no Palmeiras, neste mês de julho, é encarar o São Paulo, na decisão que vale vaga às semifinais da Copa Do Brasil.
O primeiro encontro será nesta quarta-feira, no Morumbi. No próximo dia 12, o Choque-Rei acontecerá no Allianz Parque.
Sob o comando do auxiliar João Martins, as crias da base foram maioria na escalação. Assim, o zagueiro Naves, os laterais Garcia e Vanderlan, os meias John John e Luís Guilherme e o atacante Endrick não se intimidaram diante da força do Athletico-PR, que entrou com força máxima.
Ligado desde o início, o centroavante Endrick acreditou em uma bola perdida e tomou uma cotovelada de Zé Ivaldo. A besteira do zagueiro do mandante só se tornou pênalti após o chamado de árbitro de vídeo. O juiz Jean Pierre Gonçalves marcou a penalidade.
Para azar dos palmeirenses, Endrick bateu mal e facilitou a defesa do goleiro Léo Linck.
Mais bem organizado e com jogadas pelos lados do campo, Endrick teve a segunda oportunidade e não desperdiçou. Após o cruzamento de Breno Lopes, marcou de cabeça.
As chances que teve para empatar apareceram para os jogadores do Furacão, mas Erick e Christian falharam.
O Verdão também teve no pé esquerdo de Endrick a oportunidade para o segundo gol, mas no seu arremate de primeira, a bola bateu na trave.
Na volta do intervalo, a entrada do volante Gabriel Menino, a sétima cria da base, deixou o Palmeiras ainda mais forte e isso deu resultado com o gol do meio-campista, que contou o desvio do zagueiro Thiago Heleno.
A vitória começou a ruir em um lance de pênalti, agora para o Furacão. Na bola que bateu no braço de Garcia terminou também com a expulsão do palmeirense, que havia levado cartão amarelo no final do primeiro tempo.
Assim, em dois lances o meia Vitor Bueno conduziu o mandante ao empate. Primeiro, ele bateu a penalidade com perfeição. Depois, o camisa 8 deu o lançamento para Madson, que apareceu livre no lado direito da grande área e deu a assistência para Vitor Roque empatar a partida.
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