Luís Rosa

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Opinião

Em jogo duro e polêmico, Palmeiras derrota o Cruzeiro e segue em segundo

Pressionado pelas vitórias dos dois concorrentes na disputa pela liderança do Campeonato Brasileiro, Flamengo sobre o Criciúma (2 a 1) e do Botafogo para cima do Internacional (1 a 0), o Palmeiras sofreu para derrubar o Cruzeiro, por 2 a 0, no lotado Allianz Parque.

Pelo que foi a partida, o atacante Flaco López, o goleiro Weverton, a arbitragem e o volante Gabriel Menino roubaram a cena e foram os fatores decisivos para que o Palmeiras se recuperasse da derrota para o líder Botafogo e mantivesse a diferença na pontuação.

Com os resultados que abriram esta 18ª rodada, o Botafogo soma 39 pontos, o Palmeiras tem 36 e o Flamengo, com um jogo a menos, soma 34.

Foi mais um jogo em que Flaco López viveu os altos e baixos de sua jornada como palmeirense. Perdeu uma chance incrível de abrir marcador no início da partida, mas depois, em um lance mais complicado, fez o 1 a 0. Depois, no segundo tempo, desperdiçou outra oportunidade para fazer 2 a 0.

Antes disso, nos acréscimos, a arbitragem se complicou em um lance de interpretação.

O juiz Davi de Oliveira Lacerda não entendeu como falta a ação de Lucas Silva na disputa com Zé Rafael, o Cruzeiro armou o contragolpe e empatou a partida justamente com o meio-campista cruzeirense.

Com protestos dos palmeirenses, principalmente com mais um chilique do técnico Abel Ferreira, que levou cartão amarelo e vai cumprir suspensão contra o Fluminense na próxima rodada, o árbitro aceitou a recomendação do árbitro de vídeo, Rodrigo Nunes de Sá, analisou o lance no vídeo e anulou o gol da Raposa.

Em meio a tudo isso, tanto no primeiro quanto no segundo tempo, o goleiro Weverton teve papel fundamental para evitar a reação dos cruzeirenses, exceto, claro, no lance polêmico da partida, que acabou deixando a sua meta intacta.

O Cruzeiro sufocou o Palmeiras na reta final do segundo tempo, mas não soube tirar proveito do domínio territorial.

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Para complicar, o time mineiro falhou nos acréscimos quando Robert falhou em um recuo na grande área e deu a bola de graça para Gabriel Menino anotar o segundo gol, que transformou em alívio e festa para os quase 40 mil palmeirenses.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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